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Vídeo: Tino de Rans faz “bonequinhos” porque a política “é coisa séria”

As intervenções do Tino de Rans foram os momentos mais genuínos do debate de ontem com (quase) todos os candidatos a Belém. Vitorino Silva, que durante a “intrigalhada” esteve a “fazer bonequinhos”, comparou a política ao futebol e exigiu “uma pessoa que atenda o telefone” nos consulados.

Nunca na história da III República houve tantos candidatos a Belém, pelo que o debate de ontem, com quase todos os candidatos – só faltou Maria de Belém, que justificou a ausência com a morte de Almeida Santos –, também foi uma estreia ao nível televisivo.

O modelo de ‘todos contra todos’, importado do sistema mediático norte-americano, permitiu brilhar o candidato com uma linguagem mais próxima do ‘povo’, essa entidade para a qual todos os políticos se viram em vésperas de eleições.

O Tino de Rans, que concorre com o nome de batismo (Vitorino Silva), assumiu que passou parte do debate – aquela em que os concorrentes dedicaram à “intrigalhada” – a… “fazer bonequinhos”.

“Não venho aqui para intrigalhadas. Há uma parte do debate que a mim não me interessa para nada. Eu até estou aqui a fazer bonequinhos. A política é uma coisa muito séria, muito séria, e eu gosto da política em que haja diplomacia”, admitiu o candidato presidencial, num dos vários momentos em que fez rir a audiência.

Para ter a certeza de que era entendido, Tino de Rans fez uma metáfora com o futebol: “O Messi é muito bom jogador porquê? Porque quando está com a bola não dá chutos para longe, está sempre perto da bola. Quem está perto da bola está perto do golo. Eu também quero estar perto do golo, mas aí passem-me a bola”.

Foi o ponto alto de uma intervenção em que o candidato a Belém se referiu aos emigrantes para exigir “uma pessoa que atenda o telefone” nos consulados.

“Em 50 mil [emigrantes] em Bruxelas, só 5000 é que podem votar. As pessoas ligam para o consulado e o consulado tem telefone e não tem ninguém a atender o telefone. As pessoas querem votar… Têm telefone e não têm… Vivemos no mundo das tecnologias”, estava a dizer Vitorino Silva, quando um dos moderadores lhe perguntou quem responsabilizava por essa situação: “Que ponham o telefone, mas que também ponham uma pessoa a atender o telefone”.

Enquanto o público aplaudia, as câmeras apanhavam os também candidatos Paulo de Morais e Marcelo Rebelo de Sousa a rirem-se.

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