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Veja Auschwitz pelos ‘olhos’ de um drone

Há precisamente 70 anos, as tropas soviéticas libertavam Auschwitz, o maior e mais infame campo de concentração e extermínio da Alemanha nazi. Sete décadas depois, a BBC recorre à tecnologia para mostrar o ‘campo da morte’ através dos ‘olhos’ de um drone.

Em janeiro de 1945, em plena II Guerra Mundial, as tropas da então União Soviética conquistavam terreno numa Polónia invadida pela Alemanha nazi. No dia 27, os soviéticos chegaram a Auschwitz, o maior e mais infame dos campos de concentração erguidos pelo III Reich.

Auschwitz foi construído por cima das ruínas de uma ‘brzezinka’, o nome polaco para floresta de bétulas. A palavra deu o nome ao campo de extermínio no interior de Auschwitz: Birkenau.

O complexo Auschwitz-Birkenau funcionou entre 1942 e o final de 1944. Nele foram exterminados mais de 2,5 milhões de pessoas, segundo os dados avançados pelo diretor, Rudolf Höss, durante o Julgamento de Nuremberga. Para além desses 2,5 milhões que terão morrido gaseados, houve mais meio milhão de prisioneiros a morrer devido à fome ou por doença.

A libertação dos prisioneiros de Auschwitz-Birkenau passou a ser assinalada, desde 2005, como o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto.

Passados 70 anos, a BBC recorreu aos drones para dar uma nova visão do ‘campo da morte’. A tecnologia de ponta dos nazis, como o avançado (para a época) sistema de câmaras de gás, deu lugar à tecnologia de ponta da atualidade. Basta lembrar que os drones usados agora para entretenimento foram concebidos, originalmente, para fins militares.

Os ‘olhos’ do drone começaram por seguir as linhas de caminho-de-ferro que traziam os vagões de gado, a abarrotar de humanos, para o campo de concentração de Auschwitz. Milhões, porém, seguiram diretos para o complexo de Birkenau, onde foram exterminados.

As ruínas das precárias camaratas dos prisioneiros, das câmaras de gás, das chaminés e da placa ‘Arbeit macht Frei’ (‘o trabalho liberta’) são outros testemunhos de um Holocausto que a Humanidade não pode esquecer: até para que nunca se repita.

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