Quando um casal apaixonado procura o local para celebrar o casamento, procura um destino inesquecível. Foi o que fizeram Philip Grossman e a namorada. Mas por questões diferentes das tradicionais. Escolheram Chernobil, palco de um acidente nuclear que deixou marcas eternas. Veja o vídeo.
A 26 de abril de 1986, Chernobil foi palco do pior desastre nuclear da história e, a par de Fukushima, um dos dois que foram classificados como um evento de nível 7 (classificação máxima), na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.
Hoje, Chernobil é um destino turístico, comum a tantos outros onde ocorreram eventos que o mundo não esquece. Mas não é um destino romântico.
Philip Grossman, fotógrafo e realizador norte-americano que passou os últimos cinco anos a fazer um documentário sobre Chernobil, decidiu casar naquele palco de morte e horror, naquela terra de ninguém.
Em 1986, a central elétrica da Usina Nuclear de Chernobil estava sob jurisdição das autoridades da União Soviética.
O governo soviético, liderado por Mikhail Gorbachev, tentou ocultar a catástrofe, que colocou o mundo a pensar sobre os perigos da energia nuclear. Até que a 28 de abril de 1986, um laboratório de pesquisas nucleares da Dinamarca anunciou a ocorrência.
A dimensão do desastre obrigou as autoridades soviéticas a assumir o problema, que ainda hoje é palco de estudo e de… amor.
Veja a reportagem do “casamento radioativo”, como foi apelidado neste vídeo.
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