O diário alemão Bild escreve na sua edição de hoje que Andreas Lubitz estava a ser acompanhado de forma recorrente por médicos privados, em virtude de um quadro de depressão e ansiedade que apresentava, nos últimos anos.
Em 2009, o copiloto da Germanwings enfrentou mesmo um “surto de depressão agudo”, de acordo com aquele jornal, que cita informações da Luftfahrtbundesamt, o regulador alemão.
Andreas Lubitz continuava a receber assistência médica, alegadamente com o conhecimento da Lufthansa, proprietária da empresa low-cost Germanwings.
Estes problemas de saúde do piloto estariam relacionados com a suspensão da sua formação, que o copiloto começara um ano antes da depressão aguda.
Só mais tarde Andreas Lubitz retomou a formação e ficou com habilitação para voar. Entrou para a Germanwings em 2013 e acumulou, entretanto, 630 horas de voo.
Andreas Lubitz protagonizou um ato suicida e transportou para a morte todos os passageiros e restante tripulação do A320 da Germainwings, que partira de Espanha rumo à Alemanha.
O copiloto deste voo aguardou que o comandante abandonasse o cockpit e impediu que este regressasse ao seu posto.
As gravações áudio confirmam um cenário intrigante. Dentro do cockpit, decidido a morrer e a matar, Andreas Lubitz mantinha-se tranquilo, indiferente ao desespero do comandante, que tentava entrar.
O piloto, quando sentia que o aparelho estava em rota descendente drástica, tentou arrombar a porta e retitar Lubitz dos comandos do avião.
O copiloto mantinha-se calmo. Não proferiu uma única palavra aos controladores aéreos e a sua respiração era o único som a importunar o silêncio que exalava do cockpit.
Uma respiração tranquila foi o único registo áudio recebido, momentos antes do embate do avião nos Alpes.
O intrigante ato de Lubitz já deu origens a investigações avançadas, que passaram por uma busca domiciliária.
No início do voo de Barcelona a Düsseldorf, o comandante e o copiloto cumprem as regras de segurança e mantém um diálogo normal.
Já quando se encontravam perto dos Alpes, o comandante abandona o posto, ficando o copiloto dentro do cockpit.
“O homem que ficou do lado de fora bate ligeiramente na porta e não tem resposta. Depois, bate com mais força e continua sem resposta. Nunca há resposta. Pode ouvir-se que ele está a tentar deitar a porta abaixo”, revela um militar (sob anonimato).
Os investigadores tentam perceber por que razão o piloto deixou o cockpit. “Não sabemos por que é que um dos pilotos saiu. Certo é que, na parte final do voo, o outro piloto está sozinho e não abre a porta”, diz.
Outro facto é a ausência de comunicação entre o copiloto e os controladores de tráfego aéreo. Também é indesmentível que não foi feito nenhum alerta de emergência, o que confirma que o copiloto estaria em pleno controlo do aparelho, sem qualquer falhas, com intenção de provocar a queda do Airbus A320.
Entretanto, prosseguem as investigações às causas do acidente aéreo. Veja o vídeo feito pela France 2, que simula, recorrendo a imagens em 3D, a trajetória do A320 da companhia low-cost alemã.
O destino era a Alemanha, mas o aparelho, que saíra de território espanhol, acabou por se despenhar nos Alpes franceses.
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