Vídeo: Gedson, o menino dos chinelos que até dá toques durante as entrevistas

Foi o sonho de ser jogador da bola que fez Gedson acreditar que o esforço, os treinos, as noites mal dormidas e até as fugidas de casa para treinar, iriam valer a pena e permitiriam ao ‘menino’ estar no patamar que está hoje. O médio vai brilhando de com a camisola principal do Benfica e o PT Jornal foi conhecer melhor o percurso do novo ‘menino bonito’ dos encarnados.

Aos 19 anos, Gedson é a grande aposta de Rui Vitória nesta temporada, até ao momento, e tem confirmado créditos.

Gedson começou no Frielas, clube de Loures, com 8 anos de idade, onde apareceu de chinelos para treinar.

Mas o foco no treino era tal que, depois de lhe arranjarem equipamento e chuteiras, não mais desperdiçou a oportunidade, a tal ponto que ficava a treinar até que alguém fosse desligar as luzes do campo.

Porque naquele tempo os treinos eram ao fim da tarde/início de noite, longe dos luxos que um clube grande pode oferecer.

“Deu logo nas vistas em relação aos outros todos. Ao fim de meia época, onde nós íamos jogar iam pessoas para verem o miúdo do Frielas a jogar. Tanto foi que logo o Benfica e o Sporting vieram logo ter comigo porque o queriam levar, mas ele e a mãe não queriam”, chegou a dizer Paulo Sérgio, presidente do Frielas, em declarações à Renascença.

O menino que era “muito veloz e muito habilidoso” até começou como avançado mas foi recuando no campo e avançando na ambição.

De passada larga e qualidade de condução de jogo, Gedson Fernandes é já um dos indiscutíveis no onze do Benfica, clube ao qual chegou aos 11 anos para representar as camadas mais jovens, numa ‘corrida’ que as águias venceram sobre o Sporting.

Com dupla nacionalidade (portuguesa e são-tomense), Gedson custou 250 euros e 25 bolas ao Benfica, clube onde se vai destacando no acesso à Liga dos Campeões.

Gedson Fernandes, que gosta de praia e dar umas braçadas no mar, começa a sonhar com o mundo na medida em que se assume a ‘batuta’ do meio-campo dos encarnados.

O médio gosta de andar sempre com a bola nos pés e ‘dar uns toques’, de tal modo que chegou a dar uma entrevista a… dar toques.

Não acredita? Ora veja…

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