Ciência

Vídeo: Fidget Cube, o cubo que é magia para o cérebro

Dois irmãos inventaram o Fidget Cube, um cubo com faces cheias de botões que não ativam coisa nenhuma, mas que são excelentes companheiros do cérebro. Veja o vídeo.

Já deu por si a mexer em objetos e já se apercebeu de que faz esse movimento de forma reiterada, como se de um vício se tratasse? Esse hábito tem o dom de ativar a parte do cérebro que se aborrece e que é fundamental para executar tarefas que exigem concentração.

São hábitos que ajudam a aliviar o stress. Desde apertar um objeto, tocá-lo, sentir a sua textura, carregar nos seus botões (se os tiver), abrir e fechá-lo (se for o caso), entre muitos outros estímulos para o cérebro.

Aparentemente inúteis, estes ‘vícios’ são estímulos para o cérebro, já que ativam a zona que se aborrece facilmente, mas que é essencial para executar tarefas que exigem concentração.

Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, feita em 2015, concluiu que quando fazemos algo que não é suficientemente interessante para chamar a nossa atenção, temos necessidade de estímulos (como premir um botão) para que o nosso cérebro se mantenha mais focado na tarefa principal.

A pensar nesta tese mais do que estudada, dois irmãos, Matthew McLachlan e Mark McLachlan, inventaram o Fidget Cube, um cubo com faces cheias de botões, de todos os formatos, que não ligam coisa nenhuma.

São interruptores criados para satisfazer este hábito quase compulsivo de mexer, abrir e fechar, tocar, rodar, apertar, aquelas coisas que nos dão um inexplicável prazer.

Um facto curioso esteve na origem da criação do Fidget Cube. Inventores, Matthew e Mark McLachlan estavam a pensar numa nova criação. Nesse processo de concentração, repararam que não paravam de mexer em coisas. E nesse ‘problema’ encontraram a solução.

Uma invenção incrivelmente simples que vem de encontro a diversas pesquisas que iam de encontro a esta tese: a concentração aumenta quando o nosso cérebro é estimulado com esses movimentos repetitivos, ainda que agradáveis.