Em 1999, o Manchester United deu a volta na final da Liga dos Campeões, marcando dois golos nos três minutos dos descontos. Com a derrota, o Bayern de Munique deu uma lição preciosa ao mundo: o jogo só termina com o último apito do árbitro.
Passados 15 anos, uma equipa do campeonato chinês conseguiu algo de semelhante. Chegou aos descontos a perder por 2-1, mas conseguiu arrancar o golo do empate. O pior é que os jogadores celebraram e esqueceram-se que ainda havia alguns segundos com a bola a rolar…
A equipa em causa é o Jiangsu Sainty, que marcou o 2-2 quando o relógio somava 94 minutos de jogo. Emocionados com o feito, os jogadores festejaram, abraçaram-se, trocaram cumprimentos.
Só que o árbitro apitou e um jogador do Guangzhou correu, correu, correu e centrou, aparecendo o brasileiro Eleílson a marcar o 3-2. A surpresa foi tanta que o lance nem foi transmitido no direto do jogo: estavam ainda a dar a repetição do 2-2.
O árbitro voltou a apitar para o reatamento, mas já não havia tempo…
O excesso de festejos parece estar a tornar-se moda. Ainda há dias, na Liga da Eslováquia, ocorreu um lance parecido.
O Spartak Myjava marcou e os jogadores festejaram, ignorando a chamada do árbitro e o reatamento da partida. Sem ninguém pela frente, Pablo Joaquin, do Podbrezova, avançou e fez um chapéu ao guarda-redes do Spartak…
Apesar dos protestos, o golo foi válido: os 11 jogadores do Spartak estavam na própria metade do campo e o árbitro apitara para o reatamento.
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