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Vice do grupo parlamentar socialista “marimba-se” com a dívida e apela a Portugal para “fazer bluff”

Deputado do PS e vice-presidente da bancada socialista, Pedro Nuno Santos, afirmou que Portugal deve “usar bomba atómica” e “deixar de pagar a dívida”. Num discurso que Carlos Zorrinho, líder do grupo parlamentar do PS, considerou “excessivo”, o líder do PS-Aveiro afirmou também que os estados devedores deveriam fazer “bluff” com os credores e dizer-lhes: “Ou os senhores se põem finos, ou não pagamos”.

O deputado Pedro Nuno Santos, vice-presidente da bancada socialista e líder do PS-Aveiro, fez a apologia da ameaça de incumprimento por parte de Portugal e diz que “ou os alemães se põem finos”, ou Portugal deve recorrer à “bomba atómica, usada na cara” dos alemães e dos franceses.

Pedro Nuno Santos afirmou que Portugal dispõe de uma arma, que “pode usar na cara de alemães e franceses”. Precisamente a ameaça de não pagar a dívida que contraiu. O discurso, em Castelo de Paiva, gravado por uma Rádio Paivense e reproduzido por diversos órgãos de comunicação, prosseguiu em tom inflamado.

“Estou-me marimbando que nos chamem irresponsáveis”, acrescentou o vice-líder do grupo parlamentar socialista. “Se não pagarmos a dívida, as pernas dos banqueiros alemães até tremem”, referiu também Pedro Nuno Santos.

O vice-líder do grupo parlamentar socialista, num discurso desalinhado com a orientação do PS, defendeu que Portugal deve valer-se do trunfo de ser devedor, para “pôr as pernas dos banqueiros a tremer”, com a ameaça do incumprimento.

“Estamos a passar uma ideia para a Europa: ‘não se preocupem, nós vamos pagar a dívida toda, nem que o nosso povo passe fome’. Mas a primeira responsabilidade de um primeiro-ministro é tratar do seu povo. Na situação em que vivemos, estou-me marimbando para os credores. E não tenho qualquer problema em assumi-lo, enquanto deputado e político”, disse Pedro Nuno Santos.

O deputado socialista sustentou que “em primeiro lugar, devem estar os portugueses” e, por isso, diz que se está “marimbando” para o banco alemão e para a eventualidade “de Portugal ser considerado um país irresponsável”.

Pedro Nuno Santos lamenta que “infelizmente, os líderes destes Estados” devedores, entre os quais Portugal, “não usem a única arma que têm”… “Provavelmente, nunca jogaram póquer e não sabem que estamos numa guerra política, onde numa primeira fase deve ser feito ‘bluff’”, sustentou.

O deputado concluiu a sua ideia de forma arrebatadora: “Se não pagarmos a dívida e se lho dissermos, as pernas dos banqueiros alemães até tremem”.

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