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Venda de mais ligeiros de passageiros a gasolina é resposta do mercado, segundo ministro

O ministro do Ambiente considerou hoje que a venda de mais ligeiros de passageiros a gasolina do que a gasóleo no primeiro semestre deste ano é a “resposta do mercado” à necessidade de utilização de tecnologias mais eficientes.

“É claramente a resposta do mercado. Aliás, essa era uma tendência que já se vinha a verificar antes de uma entrevista tão badalada que eu dei”, afirmou João Pedro Matos Fernandes, no concelho de Alandroal, no distrito de Évora.

O governante notou que “a consciência das pessoas é cada mais aguda relativamente à necessidade de nos combustíveis fósseis se optar pelas tecnologias mais eficientes, mas muito particularmente de se deixar de utilizar combustíveis fósseis”.

“Não tenho a mais pequena dúvida de que quem fabrica carros tem, sobretudo, um objetivo, que é vendê-los. Por isso, vai adaptar as tecnologias que permitem que os veículos se movam às tendências e às vontades dos consumidores”, acrescentou.

Matos Fernandes comentava os dados mais recentes da ACAP – Associação Automóvel de Portugal sobre o mercado automóvel no país, que mostram que, no primeiro semestre, venderam-se mais ligeiros de passageiros a gasolina do que a gasóleo.

Segundo a ACAP, entre janeiro e junho deste ano, venderam-se 65.797 ligeiros de passageiros a gasolina e 50.847 a gasóleo, mas, se forem incluídos os ligeiros de mercadorias e os pesados, os veículos a gasóleo ainda são os mais vendidos este ano.

O ministro falava à margem da cerimónia do lançamento da primeira pedra de uma nova central solar, no concelho de Alandroal, que vai começar a produzir energia em 2020, fruto de um investimento de 13 milhões de euros.

“É um grande investimento no Alandroal, com a riqueza direta que vai criar e com o impacto que tem, somado a muitos outros que estão em construção e em concretização, para que, em 2030, 80 por cento da eletricidade que vamos consumir em Portugal provenha de fontes renováveis”, disse.

Para o governante, se toda a eletricidade que Portugal consome for produzida no país a partir de fontes renováveis, “não só significa poupar muito em importações de petróleo, como significa produzir a eletricidade a um preço mais baixo”.

De acordo com os promotores, a Central Solar do Freixial, que será constituída por mais de 52 mil painéis solares, cada um com uma capacidade de 350 watts, vai ter uma capacidade instalada pico de 18,5 megawatts (MW).

Prevê-se que a central solar tenha uma produção anual de quase 30 gigawatts de energia, que é “um pouco mais” do que é o consumo anual do concelho de Alandroal, indicaram os responsáveis do projeto.

Lusa

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