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Vacina da raiva chega a Angola depois de 189 mortes este ano

A ministra da Saúde angolana garantiu hoje que Angola já tem vacinas contra a raiva para humanos, doença que já provocou 189 mortes em 2018, depois de uma rutura total de stock registada este ano.

Sílvia Lutucuta respondia hoje aos deputados numa sessão de consulta aos governantes da área social, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019.

De acordo com Sílvia Lutucuta, o Ministério da Saúde tem uma “grande preocupação” em relação à raiva, razão pela qual tem estado a trabalhar também com o setor da agricultura para combater a doença, transmitida pelos animais às pessoas.

“Há uma grande preocupação do setor em relação à raiva. Não estamos impávidos a assistir ao quadro atual”, disse a ministra, salientando a importância da prevenção ou controlo, que passa pela vacinação animal.

“Mas em relação à vacina para humanos, reconhecemos que à chegada ao setor tínhamos uma rutura total do stock de vacinas para a raiva. Foi feito um esforço, que é obrigação do setor, para a aquisição. Por esta altura, já temos a quantidade necessária de vacinas para todas as províncias, incluindo Luanda”, disse.

A titular da pasta da Saúde disse que os gabinetes provinciais de saúde estão incumbidos de publicitar nos meios de comunicação social a disponibilidade de vacinas em caso de mordedura, nomeadamente nos hospitais de referência, em cinco unidades hospitalares municipais e nas administrações municipais, onde foi criada uma secção de vacinação com esse tipo de vacinas.

Contudo, Sílvia Lutucuta chamou a atenção para uma maior vigilância em relação ao destino da vacina, “que é cara”.

“Por vezes, é colocado um grau de dificuldade que não existe. É passada a informação à população que não há vacinas e os nossos técnicos estão a cobrar. Nós rapidamente tomamos uma posição. Há três dias, recebemos uma denúncia e estamos a trabalhar com o SIC [Serviço de Investigação Criminal], porque uma enfermeira [do hospital] da Samba foi apanhada em flagrante a querer vender vacinas a 13 mil kwanzas [37 euros] e foi encontrada com mais de 15 doses de vacina”, informou.

A governante angolana apelou à população para que denuncie casos idênticos, salientando que “a vacina é gratuita”.

Entre 29 de outubro a 04 deste mês, as autoridades sanitárias tinham registado 270 casos de mordeduras, sem a ocorrência de óbitos, um aumento de zero para 270 casos comparativamente à semana anterior, refere o último Boletim Semanal das Doenças Potencialmente Epidémicas, elaborado a 12 do mês em curso.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaAngola

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