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UN-Habitat assegura reconstrução em Moçambique com padrões de resiliência

Um responsável do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) garantiu hoje que a reconstrução das infraestruturas destruídas por ciclones no norte e centro de Moçambique vai obedecer a padrões de resiliência, visando a sua proteção.

“Nesta fase de recuperação em que se está a trabalhar com o Gabinete de Reconstrução e com o Ministério da Educação vai-se garantir que a reconstrução obedeça a esses padrões de resiliência”, afirmou Wildo de Rosário, representante da UN-Habitat, em declarações aos jornalistas.

Wildo de Rosário falava à margem da visita que o secretário-geral da ONU, António Guterres, realizou hoje de manhã à Escola 25 de Junho, na cidade da Beira, atingida pela passagem do ciclone Idai em março deste ano.

No âmbito da reconstrução das infraestruturas destruídas pelo Idai, várias escolas foram recuperadas com uso de técnicas e materiais que garantam resistência, na cidade da Beira e no distrito de Dondo.

A experiência está também em implementação na província de Cabo Delgado, norte do país, atingida em abril pela passagem do ciclone Kenneth, acrescentou Rosário.

A preocupação com a vulnerabilidade das infraestruturas não foi suscitada pelos dois ciclones, pois a UN-Habitat, Governo moçambicano e ONG têm colocado a resiliência no centro das atenções no que diz respeito à construção.

“Temos várias escolas construídas [cumprindo requisitos de resiliência], a partir de 2014 e 2015. Todas as escolas são feitas com este ‘standard’ [de resiliência], ou seja, cerca de três mil escolas foram construídas dentro desse padrão”, frisou Wildo Rosário.

A prioridade na proteção de escolas contra o impacto das calamidades naturais permitiu que muitas infraestruturas escolares resistissem aos ciclones Kenneth e Idai, sendo apenas atingidos os edifícios construídos antes de o tema das mudanças climáticas se mostrar premente, acrescentou o representante da UN-Habitat.

A Escola 25 de Junho é exemplo de resiliência, porque as salas de aula construídas recentemente resistiram aos ventos de 240 quilómetros do Idai, mas a cobertura das mais antigas cedeu, explicou o responsável.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricaMoçambique

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