A União Europeia (UE) concedeu no ano passado mais de três milhões de novas autorizações de residência, mais 0,4 por cento do que em 2017, e na maioria a cidadãos ucranianos (16,3 por cento), seguindo-se chineses (6,4 por cento) e indianos (6,1 por cento), segundo o Eurostat.
O Brasil está entre os dez países que, no seu conjunto, beneficiaram de mais de metade das autorizações de residência, em 8.º lugar, com 88.494 novos residentes, tendo a maioria das permissões (32 por cento do total) sido concedida em Portugal.
Em Portugal, foram concedidas no ano passado 61.741 novas autorizações de residência, a maioria das quais (43,2 por cento) por razões familiares e sendo cidadãos brasileiros os principais beneficiários (28.210, 45,7 por cento do total), seguindo-se nepaleses (4.211, 6,8 por cento) e indianos (4.094, 6,6 por cento).
Um total de 20.256 autorizações (32,8 por cento do total) foram concedidas por razões laborais e 8.369 (13,6 por cento) deveram-se a motivos ligados à educação, indica o gabinete estatístico europeu.
A Polónia foi o Estado-membro da UE que mais novas autorizações de residência concedeu (635.335, 20 por cento do total), seguindo-se a Alemanha (543.571, 17 por cento) e o Reino Unido (450.775, 14 por cento).
Na média da UE, os ucranianos foram os principais beneficiários de novas autorizações de residência (526.864), seguindo-se os chineses (206 230) e os indianos (197.253).
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