Uma equipa de arqueólogos descobriu um túmulo, no Egito, com cerca de 4400 anos. A “descoberta única” ganha ainda mais relevo pelo bom estado de conservação. Pertenceria a um sacerdote real e à família.
A descoberta teve lugar na necrópole de Saqqara, a sul do Cairo. A equipa de arqueólogos não escondeu a surpresa pelas condições em que túmulo se encontra, decorado com hieróglifos e estátuas.
De acordo com o Washington Post, o túmulo era o último lugar de descanso para um sacerdote que via na mãe o amor maior.
“Ele menciona o nome da mãe praticamente em todos os sítios aqui”, afirmou Mostafa Waziri, o secretário-geral do Conselho Supremo das Antiguidades. “É uma descoberta única”, acrescentou.
Há cinco câmaras que compõe o túmulo. Uma delas já estava aberta e vazia, pelo que a esperança está agora centrada nas restantes.
A descoberta tem 10 metros de comprimento, três de largura e pouco menos de três de altura. As paredes estão decoradas com hieróglifos e estátuas de faraós em condições quase perfeitas.
“As cores estão quase intactas mesmo que o túmulo tenha mais de 4400 anos”, afirmou Mostafa.
O túmulo data do reinado de Neferirkare Kakai, o terceiro rei da Quinta Dinastia do Império Antigo, que governou o Egito entre 2500 a.C. e 2350 a.C.
Veja algumas imagens, divulgadas pela agência Reuters.
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