O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou-se na quinta-feira otimista quanto à possibilidade de chegar a acordo comercial com a China, sem todavia anunciar uma cimeira com o seu homólogo chinês para formalizar o fim da guerra comercial.
Os Estados Unidos e a China estão desde o início deste ano envolvidos em duras negociações de desfecho incerto e, no final de janeiro, Trump colocou a ideia de uma cimeira com o chefe de Estado chinês, Xi Jinping, para remover os últimos obstáculos a um acordo.
“Estamos muito perto de assinar um acordo. Os progressos estão a ser muito rápidos (…) Há boas hipóteses de que isso (a assinatura de um acordo) aconteça e isso seria muito bom para toda a gente”, afirmou o Presidente dos Estados Unidos na sala oval, na presença do líder da equipa negocial chinesa, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He.
“Se tivermos um acordo, faremos uma cimeira. Saberemos provavelmente durante as próximas quatro semanas”, disse ainda o inquilino da Casa Branca.
Liu He, que estava inicialmente previsto ficar apenas dois dias em Washington, vai prosseguir hoje as negociações com o representante norte-americano para o Comércio Robert Lighthizer, indicou fonte próxima do processo.
Além de Lighthizer, o chefe da equipa negocial da China reuniu-se na quarta e na quinta-feira com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
Washington, que quer reequilibrar as trocas comerciais com o seu parceiro asiático, exige mudanças “estruturais” do sistema económico chinês, ainda dominado por grupos públicos subvencionados pelo Estado.
Donald Trump condena o desequilíbrio comercial entre os dois parceiros: no ano passado, o défice dos Estados Unidos no comércio de mercadorias com a China aumentou novamente 11,6 por cento, para 419,16 mil milhões de dólares.
Há vários meses que o Presidente da principal potência mundial envia sinais contraditórios, ora congratulando-se com os avanços feitos nas conversações, ora brandindo a ameaça de não assinar um acordo.
“É preciso que seja um bom acordo. Se não for um bom acordo, não assinaremos”, advertiu mais uma vez na quinta-feira, antes da reunião com o líder negocial chinês.
O chefe da equipa de negociadores norte-americana, Lighthizer, considerou, por sua vez, que ainda há “grandes pontos” de litígio para resolver, mas sem fornecer mais pormenores.
Para obrigar Pequim a alterar as suas práticas consideradas “desleais”, Washington impôs, em 2018, taxas adicionais de 10 por cento a 25 por cento a mais de 250 mil milhões de dólares de mercadorias e Trump ameaçou taxar a totalidade das importações provenientes da China (539,5 mil milhões em 2018).
Pequim respondeu taxando os cerca de 120 mil milhões de importações norte-americanas.
Enquanto a China pretende o levantamento total ou parcial destas taxas para assinar um acordo, a Administração Trump gostaria de manter esta “espada de Dâmocles” para garantir que as medidas aceites por Pequim são realmente aplicadas.
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