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Trump exige que pare “a caça às bruxas” em reação a testemunho de embaixador

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou a sua indignação face ao testemunho do seu embaixador na União Europeia exigindo que “a caça às bruxas” pare já.

“Esta caça às bruxas deve parar agora. [É] tão prejudicial para o nosso país!”, escreveu Donald Trump na rede social Twitter, num comentário ao testemunho do embaixador Gordon Sondland.

Esta declaração depois de o embaixador dos Estados Unidos na União Europeia ter assumido uma pressão sobre a Ucrânia, no âmbito do inquérito para a destituição do Presidente norte-americano.

Antes deste ‘tweet’, Donald Trump procurou distanciar-se do embaixador norte-americano na União Europeia, Gordon Sondland, dizendo que o conhece mal.

“Eu não o conheço muito bem. Não conversei muito com ele”, disse Trump sobre o embaixador, no dia em que este foi ao Congresso afirmar que tinha pressionado o Governo da Ucrânia a investigar as atividades da família de Joe Biden, rival político do Presidente norte-americano, por instruções expressas deste.

A declaração do Presidente norte-americano contrasta com uma mensagem da sua conta pessoal da rede social Twitter, de 08 de outubro, em que Trump dizia que adorava que Sondland fosse testemunhar no Congresso, dizendo que ele era um “homem bom e um grande americano”.

Durante a audiência pública na comissão de inquérito para destituição de Trump, Gordon Sondland disse ainda que houve uma relação de troca (“quid pro quo”) – facto central no inquérito para a destituição – entre a entrega de ajuda militar à Ucrânia e a investigação à atividade de Hunter Biden, filho de Joe Biden, junto da empresa ucraniana Burisma, e que transmitiu preocupação sobre esse facto ao vice-Presidente, Mike Pence.

No seu depoimento no Congresso, Gordon Sondland confirmou que agiu perante o Governo da Ucrânia sob “ordens do Presidente” e que elas pressupunham a pressão para investigação sobre Hunter Biden, filho de Joe Biden, e a sua atividade junto de uma empresa ucraniana, Barisma, suspeita de corrupção, em troca de ajuda militar e de uma reunião do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, na Casa Branca.

Donald Trump está sob investigação do Congresso num inquérito para a sua destituição (‘impeachment’), acusado de abuso de poder no exercício do cargo.

Trump é suspeito de ter pressionado o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, a investigar uma empresa ucraniana da qual foi administrador o filho do ex-vice-Presidente Joe Biden, dado como favorito a concorrer pelos Democratas nas eleições de 2020, em troca de uma ajuda militar dos EUA.

O 45.º Presidente norte-americano, em funções desde 20 de janeiro de 2017, já tinha qualificado a investigação como uma “caça às bruxas”.

As audiências públicas do inquérito arrancaram em 13 de novembro.

Se as conclusões do inquérito forem aprovadas por maioria simples na Câmara dos Representantes, o processo segue para o Senado, sendo necessária uma maioria de dois terços para a destituição do Presidente.

Lusa

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Lusa
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