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Tribunal proíbe Assembleia Geral do Sporting de 17 de junho

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa proibiu as Assembleias Gerais marcadas para os dias 17 e 21, uma vez que a comissão transitória presidida por Elsa Judas é considerada ilegal.

Na apreciação de uma providência cautelar interposta pelo presidente eleito da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, Jaime Marta Soares, e a cuja decisão a Lusa teve acesso, o tribunal considerou inexistente a comissão transitória por violar os estatutos do clube, conforme tem sido defendido por Marta Soares.

A comissão transitória presidida por Elsa Judas é considerada ilegal, cenário que dá um sinal inequívoco: reforça a legitimidade da suspensão preventiva imposta a Bruno de Carvalho, nesta quarta-feira.

O tribunal refere mesmo que o Conselho Diretivo e os membros da comissão transitória – Elsa Tiago Judas, Bernardo Trindade Barros e Yassine Nadir Nobre – incorrem no crime desobediência qualificada, punível com pena até dois anos de prisão, se levarem avante as citadas assembleias gerais.

O despacho refere ainda que as forças policiais foram instruídas a tomar diligências no sentido de impedirem a realização das assembleias, usando as medidas coercivas que entenderem necessárias.

Esta decisão representa uma derrota de Bruno de Carvalho na justiça, depois do início da crise diretiva, que teve origem nas agressões sofridas por vários elementos do plantel e da equipa técnica em 15 de maio, na Academia do Sporting, em Alcochete.

Depois destes acontecimentos, a maioria dos membros da MAG e do Conselho Fiscal e Disciplinar e parte da Direção apresentaram a sua demissão, defendendo que o presidente Bruno de Carvalho não tinha condições para permanecer no cargo.

Após duas reuniões dos órgãos sociais, o presidente demissionário da Mesa, Jaime Marta Soares, marcou uma Assembleia Geral para votar a destituição do Conselho Diretivo, para 23 de junho – sobre a qual foi interposta uma providência cautelar para a sua realização pela Mesa da Assembleia Geral que foi indeferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa – e criou uma comissão de fiscalização para evitar o vazio provocado pela demissão da maioria dos elementos do Conselho Fiscal e Disciplinar.

O Conselho Diretivo, que não reconhece legitimidade a esta decisão, criou uma comissão transitória, que, por sua vez, convocou uma reunião ordinária para o dia 17 de junho, para aprovação do Orçamento da época 2018/19, análise da situação do clube e para esclarecimento aos sócios, e marcou uma assembleia eleitoral para a Mesa da Assembleia Geral e para o Conselho Fiscal e Disciplinar para o dia 21 de julho.

A justiça, porém travou um dos intentos de Bruno de Carvalho: a reunião magna da próximo domingo não vai poder realizar-se.

Redação

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