O serviço de transporte marítimo inter-ilhas em Cabo Verde entra em operação a 15 de agosto, disse à Lusa o ministro do Turismo e Transportes e Ministro da Economia Marítima, José da Silva Gonçalves.
“Já temos uma solução perfilada [para o transporte inter-ilhas com navios] que começa a operação efetiva a 15 de agosto. É uma solução que vai ligar todas as ilhas num só circuito”, disse José da Silva Gonçalves.
O governante, que falava à margem da assinatura Memorando Específico de Cooperação (MEC) entre Portugal e Cabo Verde para a economia marítima, lembrou que, no início do ano, foi assinado o acordo de concessão única de transportes marítimos com a portuguesa Transinsular, que assume o papel de parceira estratégica.
Com este acordo, a operadora portuguesa detém 51 por cento da Cabo Verde Inter-Ilhas, empresa criada na sequência da concessão do serviço marítimo, enquanto os restantes 49 por cento estão nas mãos de armadores cabo-verdianos.
O governante explicou que, até hoje, os transportes marítimos no arquipélago apenas existiam onde os operadores entendiam e lhes convinha em termos comerciais. “As áreas que não têm apetência económica e rentabilidade ficavam mal servidas”, salientou o ministro cabo-verdiano.
Para travar este cenário, o Governo cabo-verdiano decidiu por uma concessão única baseado no princípio de subsídio cruzado para que as áreas geográficas que apresentam mais rentabilidade subsidiem as zonas com menos.
“É a melhor solução para interligar o país em termos de segurança, mobilidade, previsibilidade e de conforto. Temos uma boa solução”, concluiu a mesma fonte.
Questionado sobre se o objetivo do país de ampliar a Zona Económica Exclusiva, que implica cartografar os recursos marinhos, poderá beneficiar com o MEC, o ministro cabo-verdiano referiu que Portugal já tem vindo a ajudar a vários níveis. E deu como exemplo a cooperação na cartografia militar, em que, no ano passado, Cabo Verde recebeu uma missão militar.
Sobre este tema, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino que assinou o Memorando em nome de Portugal, referiu que no processo português de extensão da plataforma continental que está no terreno contempla o mapeamento do fundo marinho. “Existe disponibilidade e vontade para apoiar Cabo Verde também nessa matéria. Este tema cabe neste protocolo que assinámos”, revelou Ana Paula Vitorino.
Os dois países reforçaram a colaboração na economia do mar através da assinatura do Memorando Específico de Cooperação. Segundo sublinharam os dois governantes, o documento formaliza o entendimento já existente entre os dois países neste setor e coloca num plano de ação único todas as matérias que, de outro modo, dificilmente seriam concretizadas.
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