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Trabalhadores da AT em greve manifestam-se na quinta-feira por melhores carreiras

Os trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira manifestam-se na quinta-feira junto ao Ministério das Finanças, dia em que vão fazer uma greve nacional por carreiras especiais valorizadas, foi hoje anunciado.

Artur Sequeira, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), disse à agência Lusa que a concentração deverá ter uma elevada participação, tendo sido fretados vários autocarros para transportar trabalhadores de vários pontos do país até Lisboa.

O objetivo do protesto, que decorre em dia de greve nacional dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira, é mostrar ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, que não aceitam a desvalorização das suas carreiras.

Segundo Artur Sequeira, o processo negocial relativo à revisão das carreiras especiais da Autoridade Tributária e Aduaneira, foi dado por encerrado pelo Governo, sem que tivesse sido contemplada qualquer proposta apresentada pela federação e sem que o projeto governamental tivesse sido suficientemente ponderado.

As principais críticas da FNSTFPS às propostas governamentais “centram-se nas carreiras propostas que, para além de não respeitarem o quadro legal vigente, não consideram a especialização existente e persistem na manutenção de carreiras subsistentes, nos suplementos remuneratórios que o Governo insiste em não integrar nos vencimentos”.

A Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira (APIT), que também convocou greve para quinta-feira e participa na concentração, saiu hoje insatisfeita de uma reunião com o Governo para negociar a revisão das carreiras especiais.

A associação considera que o anteprojeto de decreto-lei que estabelece a revisão das carreiras especiais da Autoridade Tributária e Aduaneira, apresentado pelo Governo, persiste nos “mesmos erros e omissões” e reduz a Autoridade Tributária e Aduaneira a uma versão ‘low-cost’, em que o esforço e o trabalho dos profissionais “perde força legal por passarem a ser regidos por um enquadramento legal de carreiras extremamente prejudicial”.

Após a reunião de hoje com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), que não está envolvido nas ações de quinta-feira, manifestou descontentamento pela falta de resultados negociais, e afirmou que os trabalhadores têm motivos para lutar.

Lusa

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