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Tancos: BE não se vai opor a reunião da Comissão Permanente — Catarina Martins

A coordenadora bloquista, Catarina Martins, assegurou hoje que o BE “não se vai opor à realização da reunião” da Comissão Permanente sobre o caso de Tancos, um pedido feito pelo PSD.

A conferência de líderes parlamentares vai reunir-se na quarta-feira às 11:30 exclusivamente para analisar o requerimento do PSD para que haja um debate sobre Tancos em Comissão Permanente da Assembleia da República, ao qual o PS se opõe.

“O Bloco de Esquerda não se vai opor à realização da reunião”, respondeu Catarina Martins aos jornalistas, à margem de uma ação de campanha nas ruas do centro do Porto.

A líder bloquista começou por lembrar que os bloquistas já responderem “a isso há vários dias” e que não têm qualquer oposição a essa reunião da Comissão Permanente.

“O pedido foi feito pelo PSD, mas pela nossa parte nunca nos opusemos a que o parlamento reúna sempre que algum partido o propõe e sempre que há um tema que o justifique”, respondeu, quando questionada sobre o ‘timing’ da reunião ser ainda em período eleitoral.

O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, convocou hoje uma reunião extraordinária da conferência de líderes, incluindo como “ponto único” na agenda de trabalhos a “apreciação do requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PSD”.

A Comissão Permanente funciona fora do período de funcionamento efetivo da Assembleia da República, com uma composição proporcional à representatividade dos grupos parlamentares.

O grupo parlamentar do PSD requereu hoje ao presidente da Assembleia da República uma reunião “com caráter de urgência” da conferência de líderes para se marcar um debate sobre Tancos em Comissão Permanente, invocando uma “suspeita da conivência do primeiro-ministro”.

No requerimento dirigido a Ferro Rodrigues, os sociais-democratas escrevem que a acusação do Ministério Público no processo de Tancos “afeta diretamente um ex-membro do atual Governo, pondo a nu a existência de condutas extremamente graves no exercício dessas funções políticas que colidem com o compromisso assumido perante todos os portugueses de exercer com lealdade as funções que lhe foram confiadas”.

“É pouco crível que o ex-ministro da Defesa Nacional [Azeredo Lopes] não se tenha articulado, sobre este processo, com o responsável máximo do Governo, quando é público que o fez com um deputado do PS, o que levanta a suspeita da conivência do primeiro-ministro”, acrescentam os sociais-democratas.

Lusa

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