Segundo uma nota divulgada pela imprensa, a organização SOS Racismo entende que distinguir a União Europeia com o Nobel da Paz e como bastião da defesa dos direitos humanos é “branquear atrocidades”. Este Prémio Nobel da Paz “é mais uma afronta a estas minorias” e, “sobretudo, uma afronta aos direitos humanos”.
Em causa estão “os centros de detenção espalhados pela Europa, o caos humano que é Lampedusa, a exclusão e violência exercida sobre as comunidades ciganas, a criminalização da imigração, o incentivo à constituição de milícias populares, a deportação de cidadãos romenos, a conivência com a politica de ocupação da Palestina, a participação na invasão e ocupação do Iraque, entre muitas mais”, defende a organização.
Oslo – acrescenta o comunicado – “na linha de continuidade na atribuição a personalidades tão pacíficas como de Klerk, Shimon Peres ou Kissinguer, premeia desta forma o genocídio que vai sendo praticado no Mediterrâneo ou Atlântico, ou a guetização de milhões de seres humanos”, que são “atirados para as periferias dos grandes centros urbanos pelas medidas segregacionistas”, desde refugiados a ciganos.
“A saúde, o reagrupamento familiar, a educação, a cultura, são sistematicamente negados ou dificultados e os atos de violência e discriminação sobre estas comunidades quase nunca condenados”, acrescenta a SOS Racismo.
Ao distinguir a União Europeia com o Nobel da Paz, “Oslo é conivente com a afirmação de que a União Europeia pode negar a esses mesmos seres humanos os mais elementares direitos políticos recusando o direito de asilo ou o direito à nacionalidade e, sobretudo, o direito de voto”.
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