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Sócrates abre portas ao diálogo; CDS fecha-se ao PS

Líder do CDS-PP afastou qualquer hipótese de entendimento pós-eleitoral com José Sócrates. Em debate na TVI, Paulo Portas afirmou que “não podem ser colocados 78 mil milhões nas mãos do político que conduziu Portugal a esta crise”. Sócrates prometeu dialogar com PSD e CDS, após as eleições.

Está afastada qualquer possibilidade de coligação pós-eleitoral entre PS e CDS. Paulo Portas reiterou que não aceitará discutir com José Sócrates, em caso de vitória socialista que necessite dos votos centristas para formar maioria parlamentar.

Os candidatos José Sócrates e Paulo Portas debateram na TVI e optaram por posições contrastantes: o secretário-geral do PS abriu-se ao diálogo, enquanto o líder centrista afastou qualquer hipótese de acordo.

“Com o PS, não acontecerá o que aconteceu com os outros partidos. Quando ganhámos as eleições, dialogamos com todos os partidos. E não deixaremos de dialogar, de definir espaços de compromisso, porque é o que o pais precisa e espera de nós”, afirmou Sócrates.

O líder socialista considerou que o CDS não gera anticorpos, para uma solução de Governo: “Pelo contrário. Estabeleceremos compromissos de diálogo com os dois partidos que subscreveram o plano da troika, com o qual o país está comprometido”.

Mas Paulo Portas acusou o seu adversário de debate de “viver na estratosfera” e lembrou que “a história não começou há seis semanas, mas há seis anos”. José Sócrates é ‘persona non grata’ para uma solução governativa.

“Não me parece que devamos colocar os 78 mil euros da ajuda externa dá a Portugal nas mãos daquele que é o político responsável pela situação em que chegamos”, disse Portas, recordando que Portugal esteve na iminência de “não poder fazer pagamentos dentro de umas semanas”.

Sócrates acusou o seu opositor de “nunca ter apresentado soluções para o país”, entre 2007 e 2010: “Nós vivemos numa profunda crise internacional e o deputado Portas nunca apresentou uma medida para consolidação orçamental e contenção de despesa. Pelo contrário”.

As críticas de Portas – segundo as quais Sócrates é “incompetente” e Passos Coelho pouco convincente – suscitaram uma nova acusação: Paulo Portas é, segundo Sócrates, “ausente na responsabilidade orçamental”, porque “votou contra os PEC, contra todas as medidas, apenas a pensar na popularidade”. Portas reage: “O CDS é resposta para muita gente que precisa de uma resposta”.

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