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Sobrevivência ao cancro está a aumentar

A taxa de sobrevivência ao cancro está a aumentar, um pouco por todo o mundo. Porém, segundo um estudo agora conhecido, o nível de vida pode ditar muito do sucesso, ou não, sobre a doença, nomeadamente em crianças.

O estudo Concord 3 analisou os registos de 37,5 milhões de pacientes que foram diagnosticados com cancro entre 2000 e 2014, em 71 países.

E desde logo, a principal autora do estudo, Claudia Allemani, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, deixa um apelo para que exista “mais informação”, que poderá ajudar a salvar vidas.

“Os registos do cancro são instrumentos eficazes de saúde pública”, explica a investigadora.

Publicado na revista Lancet, este estudo mostra, por exemplo, que a taxa de sobrevivência no cancro do cólon, em Portugal, situa-se perto dos 60 por cento.

Já a taxa de sobrevivência para o cancro da mama e a leucemia, em Portugal, é de cerca de 90 por cento, estando em linha com a tendência verificada em países europeus e os EUA.

Hipóteses de sobreviver dependem do nível de vida

Os investigadores responsáveis por este estudo notam que nos países onde não existem cuidados de saúde generalizado para a população, a taxa de sobrevivência da leucemia infantil, por exemplo, varia em linha com as “grandes deficiências no diagnóstico e tratamento de uma doença que é geralmente considerada como curável”.

“O cancro mata mais de 100 mil crianças todos os anos, principalmente em países de rendimentos baixos ou médios, onde o acesso aos serviços de saúde é muitas vezes deficiente e o abandono dos tratamentos é um grande problema”, alertam os investigadores.

O investigador Richard Sullivan, do King’s College de Londres, comentou este estudo e avisou para a necessidade de se conhecerem os números exatos das pessoas que estão diagnosticadas com a doença.

Tudo porque “demasiadas políticas e planeamento se baseiam em modelos, que podem não beneficiar ninguém e transmitir uma falsa sensação de que a comunidade científica e os decisores sabem o que se está a passar”, refere Richard Sullivan.

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Etiquetas: Cancrohome

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