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Sobe para 35 o número de doentes isolados em Penafiel devido a bactéria

O número de doentes isolados no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), devido a uma bactéria multirresistente, aumentou de 26 para 35, situação que aquela unidade de saúde explica hoje com o “rigor acrescido” no rastreio.

“Existem neste momento em isolamento 35 doentes, sendo que destes se mantém o mesmo número de infetados, sete, e os restantes são somente portadores”, refere hoje em comunicado o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, em Penafiel.

No domingo, o hospital revelou que 26 doentes do Hospital Padre Américo estavam em isolamento por serem portadores ou terem sido infetados pela bactéria multirresistente ‘klebsiella pneumoniae carbapenemase’ (KPC).

Hoje, em comunicado, o CHTS assinala que a “situação verificada na semana anterior de aparecimento da Bactéria no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa mantém-se perfeitamente controlada” e assegura que “o aumento do número conhecido de portadores, mantendo-se controlado o número de infetados, deriva do rigor acrescido (alargamento do âmbito) colocado no rastreio”.

O hospital garante que “continuam a ser rigorosamente cumpridas as orientações e protocolo emanados pela Direção-Geral da Saúde, com alargamentos de rastreio de acordo com as indicações para estes casos e daí o já previsto reconhecimento de mais alguns casos de portadores”.

“Tal como referido anteriormente, e em paralelo com o trabalho de pesquisa e de isolamento definidos para o efeito, o CHTS acrescentou nova metodologia (por biologia molecular) nas análises, que realizava regularmente, de modo a permitir maior celeridade na disponibilização dos resultados junto dos profissionais que monitorizam esta situação”, acrescenta.

Segundo a administração do hospital, “é comum verificar-se a existência da bactéria em questão”, sem que tal seja “motivo de grande preocupação, mas sim, vigilância e acompanhamento apropriados para o efeito”.

“Na maioria dos casos, quando detetados, as pessoas apenas são portadoras e não infetadas”, sendo que “na comunidade hospitalar, não existindo contacto com outro tipo de infeção, a bactéria desaparece ao fim de algum tempo, motivo pelo qual, e preventivamente, os portadores são colocados em isolamento (enfermarias específicas), tal como aconteceu no CHTS”.

No início da próxima semana, a administração do CHTS fará um novo ponto de situação.

Lusa

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Lusa

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