Governo está a alargar as ações de fiscalização, para detetar comparticipações fraudulentas no Serviço Nacional de Saúde. Transporte de doentes também será alvo da investigação apertada do Ministério da tutela, até ao final do ano, através do centro de conferência de faturas.
A fiscalização será mais intensa do que nunca, no campo das comparticipações do Serviço Nacional de Saúde, para evitar fraudes que prejudicam os cofres do Estado. A ação está já no terreno, mas vai intensificar-se, desde as simples faturas a prescrições.
Até ao final do ano, “a totalidade da despesa” do Ministério da Saúde vai ser escalpelizada pelo Centro de Conferência de Faturas, com mais meios de fiscalização segundo garantiu à TSF de Fernando Mota, vice-presidente da Administração Central do Sistema de Saúde.
Neste momento, o Governo promove a fiscalização de faturas de medicamentos, mas ainda durante 2011 conferirá “prescrições de meios complementares de diagnóstico, hemodiálise, cuidados integrados e ainda cuidados respiratórios domiciliários”.
Segundo Fernando Mota, “todas as áreas de despesa” que envolvem comparticipação do Ministério da Saúde a utentes ou doentes serão alvo de uma minuciosa investigação.
O centro de conferência de faturas vai, se tiver oportunidade, “visto que há um grande volume de trabalho em mãos”, avançar também para a área do “transporte de doentes não urgente”.
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