É uma amnistia que não se aplica aos rebeldes, que lutam contra o regime. Nesse sentido, Bashar al-Assad vai chamar à justiça todos os autores de crimes cometidos por “terroristas”, de acordo com informação veiculada pela televisão oficial da Síria.
A amnistia geral aplica-se a todos os crimes cometidos antes do dia 23 de outubro, segundo ordem do chefe de Estado, que não perdoa, no entanto, aos seus maiores inimigos.
Este decreto de amnistia, que já foi promulgado, também não se aplica a “criminosos em fuga”, exceto se estes decidirem render-se, de acordo com a televisão síria.
As tropas de Al-Assad estão envolvidas numa luta mortífera, com os rebeldes a exigir a saída do poder do líder do regime. Os confrontos começaram a 15 de março do ano passado e já provocaram dezenas de milhares de mortos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos dá conta de milhares de civis entre as vítimas, além de prisioneiros que desapareceram das cadeias e de centenas de soldados do regime que tentaram desertar. A Organização das Nações Unidas dá conta de 2,5 milhões de deslocalizados.
E as mortes prosseguem. Na noite de hoje, um homem morreu, após a explosão de uma bomba. Em Aleppo, mais vítimas, em consequência de confrontos na sequência de confrontos entre rebeldes e as tropas de Al-Assad.
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