Dez organizações sindicais de professores reúnem-se hoje para decidir novas “ações e lutas” pela recuperação integral do tempo de serviço, que foi chumbada na sexta-feira pelo parlamento em votação final.
Os professores reclamam a reposição de nove anos, quatro meses e dois dias de tempo de serviço congelado entre 2011 e 2017.
Na sexta-feira, PSD, PS e CDS-PP reprovaram, em votação final global, o texto proveniente da comissão parlamentar de Educação para a reposição integral do tempo de serviço dos professores, que teve o apoio do BE, PCP e PEV.
Como resultado desta votação, em que o PAN optou pela abstenção, fica em vigor o decreto do Governo que recupera apenas dois anos, quatro meses e 18 dias do tempo de serviço da carreira docente congelado.
Com o chumbo na Assembleia da República do princípio da recuperação integral do tempo de serviço dos professores ficou afastado o cenário da demissão do Governo, que foi colocado em cima da mesa pelo primeiro-ministro, António Costa, em 03 de maio.
Na sexta-feira, no exterior do parlamento, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, prometeu continuar a luta.
As duas principais estruturas sindicais de professores, Fenprof e Federação Nacional de Educação (FNE), reúnem-se hoje com mais oito organizações sindicais e, após a reunião, dão uma conferência de imprensa, em Lisboa.
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