A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, revela que três jovens, com idades entre os 23 e os 26 anos, foram constituídos arguidos, por simulação de um crime de roubo.
Os factos remontam ao dia 3 de agosto de 2014, data da denúncia. Os três arguidos apresentaram uma queixa por um (falso) crime de roubo, cometido com arma de fogo na via pública.
“De acordo com a denúncia, o assalto à mão armada teria ocorrido na data acima referida, pelas 02h40, em Rio Tinto, tendo sido protagonizado por dois encapuzados que lhes teriam apontado uma pistola, apropriando-se de um telemóvel adquirido recentemente e avaliado em 250 euros”, lê-se na nota da PJ.
No entanto, no decorrer da investigação, as autoridades descobriram que a história era falsa:
“Um dos ora arguidos tinha deixado, por esquecimento, em cima de uma mesa da zona de restauração de um centro comercial, o aludido telemóvel e, quando se apercebeu de que não o tinha na sua posse e regressou ao local onde o tinha deixado, já ele ali não estava”.
O objetivo desta encenação era “conseguir ativar o seguro”, para recuperar o valor do telemóvel e, segundo a PJ, “vingar-se de quem se tinha apropriado do telemóvel”.
O jovem que se esqueceu do aparelho “inventou” que tinha sido alvo de um roubo, “convencendo os seus amigos a participarem na simulação do crime”.
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