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Seguro: “Passos prepara PEC e vai apresentá-lo em Bruxelas sem o discutir em Portugal”

António José Seguro, secretário-geral do PS, acusou o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho de “preparar um PEC”, de modo “oculto”, documento que “será apresentado em Bruxelas sem discussão em Portugal”. Seguro lembra Passos que provocou eleições antecipadas alegando que o anterior Governo tomara uma atitude semelhante.

Durante o debate quinzenal na Assembleia da República, o secretário-geral do PS, António José Seguro, apontou o dedo ao primeiro-ministro Passos Coelho, acusando-o de preparar um PEC, para apresentar em Bruxelas, sem o discutir em Portugal e ocultando-o dos partidos da oposição.

Seguro recorda que esse comportamento levou Passos a chumbar o PEC de Sócrates. “Lembra-se de ter criado uma crise política porque não tinha sido discutido um PEC em Portugal, antes de ser entregue em Bruxelas? Qual é a sua coerência?”, questionou Seguro.

“O senhor está a preparar um PEC e vai apresentá-lo em Bruxelas sem discuti-lo em Portugal. Escolheu um caminho. Desejo-lhe boa viagem, porque o PS não assina de cruz nenhum documento que o senhor apresente em Bruxelas”, disse Seguro.

Em tom firme, o secretário-geral do PS defendeu que “a verdade de Passos Coelho não corresponde à realidade”, precisamente a acusação que Passos fizera a Sócrates.

Seguro confrontou também o primeiro-ministro com afirmações proferidas por Passos Coelho, quando estava em campanha, entre as quais a promessa de que não iria cortar o subsídio de férias, nem agravar impostos sobre os contribuintes.

O secretário-geral do PS António José Seguro considera que falta “credibilidade” a Passos Coelho, que está a preparar um novo PEC, de forma oculta.

Passos Coelho reagiu, assegurando que “trata os portugueses com maturidade” e que “está a cumprir um programa de correção de contas públicas em resultado de muitos erros de Governos anteriores”.

Dirigindo-se a António José Seguro, Passos Coelho afirmou: “O senhor deputado não pode dar a canelada e fugir. Deve saber que, quando fala do passado do primeiro-ministro, eu tenho legitimidade de lhe recordar a razão das medidas que tomamos”.

“Estamos a corrigir vícios que nos conduziram a uma situação de quase bancarrota”, concluiu Passos Coelho.

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