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“Segurança interna”, diz a China para justificar bloqueios na internet

O Governo justificou a “grande ‘firewall’ da China” com os imperativos de garantir a “soberania ciberespacial”. O ‘império do meio’ cortou os acessos a servidores estrangeiro, garantindo que a única internet disponível é a que o regime controla, pois é preciso “manter segurança do ciberespaço”.

Durante quase dois milénios, a China ergueu uma Grande Muralha para se proteger das hordas invasoras.

Em pleno século XXI, ergueu uma grande ‘firewall’ (um dispositivo de segurança informática) para se proteger dos invasores cibernéticos.

A medida foi assumida pelo Governo chinês com o intuito de “manter a segurança do ciberespaço”, ou, mais precisamente, de garantir a “soberania ciberespacial”, como resumiu um dirigente do Ministério da Indústria e Tecnologia de Informação (MIIT).

“O rápido desenvolvimento da Internet está a obrigar o MIIT a utilizar novos meios para manter a segurança do ciberespaço e o seu estável funcionamento. O país precisa de novos métodos para enfrentar novos problemas”, explicou o diretor do desenvolvimento de telecomunicações, Wen Ku.

“O desenvolvimento da Internet tem de ser feito de acordo com a lei chinesa”, frisou ainda o responsável governamental, aludindo aos princípios da “segurança interna” e da “estabilidade social”.

A “grande ‘firewall’ da China” tornou-se conhecida depois de vários media relatarem novas restrições no acesso à internet a partir do ‘império do meio’. A ‘firewall’ estará a cortar o acesso a todos os servidores estrangeiros, pelo que os chineses só terão acesso a sites e redes sociais alojados em servidores chineses: ou seja, censurados pelo regime.

A “atualização” da “grande ‘firewall’ da China”, classificada por um dos jornais do Partido Comunista da China como um ato de “soberania ciberespacial”, atingiu sobretudo as ligações á internet efetuadas a partir de dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Isto, refira-se, num país onde dois terços das ligações em 2014 tenham sido efetuadas através de dispositivos móveis.

Os dados mais recentes apontam para que, no final do ano passado, o número de chineses com acesso à internet tenha sido superior aos 648 milhões. Quase um terço são jovens com idades entre os 20 e os 29 anos.

Redação

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