Segunda geração do Toyota Auris mais poupada e evoluída

A segunda geração do Toyota Auris – cuja apresentação internacional decorreu em Cascais – já iniciou a sua comercialização em Portugal, revelando um visual de acordo com as tendências mais atuais da marca japonesa, que acentuam o seu caráter de familiar compacto do segmento médio.

Mais do que uma imagem mais moderna que a do seu antecessor, o novo modelo distingue-se no empenho dado à qualidade dos materiais empregues, sem que isso implique um agravamento do preço, que está perfeitamente alinhado com o da concorrência mais direta.

As linhas mais agressivas e arrojadas recordam a mais recente geração do ‘irmão mais novo’ Yaris. A face dianteira esculpida, com o conjunto grelha/faróis em ligeira cunha, permitem seguir a frente mergulhante que se estende até ao para-brisas e ao guarda-lamas dianteiro, que define uma suave linha de cintura.

Já na traseira os farolins seguem um estilo igualmente agressivo, enquadrado num sulco horizontal que tem propósitos aerodinâmicos muito precisos, como tem o desenho muito específico do para choques posterior.

Mas o vetor vanguardista do novo Auris está muito para além da sua ‘embalagem’, uma vez que a utilização de novos materiais permitiu uma cura de emagrecimento – entre 50 e 75 quilos – que, em última análise, visa uma diminuição de consumo e de emissões de CO2.

O interior deste Toyota é revelador da revolução operada também a bordo. O tablier não apenas está colocado numa posição mais superior que no anterior Auris, não estando tão próximo dos joelhos do condutor, como possui um design completamente diferente, que talvez não seja o mais atrativo do mercado, mas revela-se prático e evoluído.

A combinação de cores do tablier do novo Auris pouco tem a ver com o passado, mas está lá tudo, com destaque para o ecrã multifunções do computador de bordo e as entradas USN e AUX, com os comandos no volante a condizerem com os do ar condicionado, colocados imediatamente à frente da alavanca da caixa de velocidades.

Se chama imediatamente a atenção esta reorganização do habitáculo, a verdade é que as transformações foram muito para além disso, nomeadamente ao nível da coluna de direção, que é dois graus mais vertical que a do modelo anterior, melhorando substancialmente a condução.

Depois os bancos dianteiro são mais envolventes e mais baixos, sendo os traseiros mais generosos, como mais generosa é a bagageira, que cuja capacidade é de 360 litros em qualquer das versões, já que na variante híbrida as baterias estão colocadas sob o bancos traseiro.

O novo Auris beneficia também de um centro de gravidade mais baixo, uma vez que a sua distância ao solo encurtou 10 milímetros, por força da alteração das suspensões, nomeadamente os apoios superiores, as molas e os casquilhos, que também permitiram reduzir vibrações de alta frequência.

Mas as alterações foram mais longe, já que nos modelos equipados com motores acima de 1.4 litros o eixo traseiro de torção é substituído por um independente com duplo triângulo sobreposto.

Da mesma forma a direção elétrica foi igualmente modificada, sendo mais direta, possuindo novos apoios para melhorar a rigidez e reduzir o atrito. Os apoios da caixa de direção foram também melhorados, corrigindo as flutuações resultantes das irregularidades do piso da estrada.

Já no que se refere a motores, o novo Auris possui uma gama ainda mais completa do que o seu antecessor, que vai desde o motor 1.33 litros VVTi (99 cv) a gasolina, até ao 2.0 D4-D  (120 cv) – que só pode ser adquirido em Portugal mediante encomenda – , equipados com a caixa de velocidades CVT.

O renovado bloco 1.4 D4-D (90 cv) torna-se no primeiro motor diesel da Toyota a ser equipado com sistema start&stop, enquanto o motor 1.8 (136 cv) é reservado para a versão híbrida – que utiliza o mesmo sistema a que a marca recorreu no Lexus CT-200h.

Em todos estes motores a Toyota privilegiou o consumo, que no bloco 1.4 D4D não vai além dos 5,9 litros aos 100 km, com emissões de CO2 que não ultrapassam os 85g/km.

E os preços não são castigados com toda esta inovação, com o acesso à gama do novo Auris a fazer-se nos 18160 euros da versão 1.33 Dual VVTi Active. Já a gama diesel inicia-se nos 21770 euros da versão 1.4D4D Active, enquanto que o híbrido mais acessível é a versão Comfornt, proposta a 24445 euros.

Fotogaleria:
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