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Secretária de Estado do Turismo portuguesa diz que CPLP estuda via verde de vistos para turistas

A secretária de Estado do Turismo portuguesa, Rita Marques, assumiu hoje a possibilidade de instituição na CPLP de uma “via verde” de vistos para que turistas possam viajar entre países de forma facilitada.

A posição foi assumida pela governante de Portugal, em declarações à agência Lusa, à margem da X Reunião de ministros do Turismo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu hoje na cidade de São Filipe, na ilha cabo-verdiana do Fogo.

Segundo Rita Marques, esta possibilidade foi um dos assuntos abordados na reunião de hoje e visa garantir a promoção conjunta do território da CPLP, embora implique ainda “muita conjugação de esforços”, desde logo ao nível das diplomacias dos nove Estados-membros.

“Mas estamos a trabalhar no sentido de ter estes corredores de via verde dentro da CPLP”, afirmou.

A secretária de Estado garantiu que Portugal está aberto aquela possibilidade, numa lógica de “complementaridade” de destinos turísticos.

“Para favorecimento de rotas aéreas entre países da CPLP que propiciem que os turistas possam entrar por exemplo num dos países da CPLP, Portugal é um exemplo, e possam depois viajar nestas geografias, com via verde ao nível de vistos, e possam desfrutar da experiência da CPLP de uma forma mais ágil, mais rápida”, acrescentou Rita Marques.

A governante portuguesa salientou ainda que, do ponto de vista de Portugal, o mercado da CPLP enquanto emissor de turistas deve também ser considerado, apontando como exemplo o caso do Brasil, que já é um dos três países emissores de turistas para Portugal que mais cresce.

“A CPLP não é um mercado a desperdiçar”, disse.

Integram a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Dentro da CPLP, na área do turismo, facilitar a emissão de vistos para estudantes do ramo da hotelaria e restauração oriundos de outros Estados-membros é também uma prioridade para Portugal, tendo em conta a falta de mão de obra que o país enfrenta.

“Nós seremos sempre países irmãos [CPLP], independente do contexto económico. Neste caso particular, no turismo, naturalmente que nós temos sempre uma predisposição para receber talento que vem destes países, que nos permite mitigar também a falta de mão de obra que temos atualmente em Portugal”, salientou Rita Marques.

Nesse sentido, a governante apontou Cabo Verde como um dos principais emissores, dentro da CPLP, de estudantes que se formam em Portugal, nesta área.

“Uns ficam, outros acabam por regressar aos seus países”, admitiu, sublinhando a lógica de intercâmbio destes programas.

Lusa

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Lusa

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