O trabalho foi publicado na edição desta quinta-feira da revista The Lancet.
Os investigadores daquela universidade ministraram uma proteína presente no amendoim a 99 crianças e adolescentes que padeciam daquela alergia.
E segundo os investigadores de Cambridge, a proteína apresenta uma elevada percentagem (84 por cento) na taxa de cura de pessoas que são alérgicas ao amendoim.
As crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 7 e os 16 anos, receberam, todos os dias, doses da proteína.
E seis meses mais tarde, os investigadores reavaliaram as crianças e adolescentes e concluíram que pelo menos 84 por cento conseguia comer amendoins sem que fosse suscitada qualquer reação alérgica.
A alergia ao amendoim é cada vez mais comum, sobretudo entre a população jovem e, em especial, nas crianças.
Estima-se que uma em cada cem crianças padeçam deste problema, neste momento. A percentagem tem subido, o que preocupou os investigadores de Cambridge.
O amendoim, rico em aminoácidos, apresenta um efeito secundário: provoca flatulência. Para quem é alérgico ao amendoim, funciona como a melhor cura.
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