Na leitura do acórdão do processo de Alcochete, a magistrada lamentou que o lema do Sporting tenha ido “parar à lama”. E decidiu dar uma oportunidade aos réus que foram condenados.
Durante a leitura do acórdão do processo de Alcochete, que ilibou Bruno de Carvalho, a juíza dirigiu-se aos réus que foram condenados, lamentando os seus atos, que foram considerados provados em tribunal.
Lembrando a frase que inspira o clube verde e branco, a magistrada diz que foi isso que “os senhores fizeram a tudo o que dizem que respeitam e amam”.
Deixando um apelo a que pensem nas famílias e nos outros cidadãos, a juíza Sílvia Pires deixou claro ainda aos arguidos que o tribunal lhes dá com estas penas uma oportunidade.
“Estou aqui para vos dar a oportunidade e estou cá para tirar. Se saírem daqui a pensar ‘safei-me’, daqui a seis meses estão cá outra vez”, afirmou, citada pelo jornal O Jogo.
A juíza Sílvia Pires esclareceu ainda que os julgamentos são feitos nos tribunais e não na praça pública.
“A prova faz-se em julgamento, não no café, nos comentários ou nos jornais. É no julgamento e com regras. As pessoas não são condenadas e absolvidas só porque parece que”, revelou.
A magistrada reforçou a ideia de que o que se fez em Alcochete “não é amor ao clube”.
“É crime”, disse Sílvia Pires durante a leitura do acórdão no qual Bruno de Carvalho foi ilibado dos crimes aos quais respondia em tribunal.
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