Saúde: Casamento é bom para os homens, mas as mulheres não podem dizer o mesmo

O casamento é bom para a saúde, especialmente para os homens: as mulheres não beneficiam assim tanto. Um estudo mostrou que as pessoas casadas são menos propensas a morrerem devido a certas doenças, como hipertensão e colesterol alto, do que as solteiras. No entanto, dentro dos casais é o homem quem beneficia largamente deste ‘curativo’.

O estudo, feito ao longo de 13 anos por investigadores da Aston Medical School, de Birmingham (Inglaterra), complementa as conclusões de um trabalho apresentado em 2010 pela Organização Mundial de Saúde, o qual mostrou que o casamento reduz os níveis de ansiedade e de depressão.

De acordo com os investigadores britânicos, estes benefícios para a saúde decorrem do cuidado que os cônjuges têm um para com o outro, nomeadamente em cuidados como a alimentação e a prática de exercício físico.

O trabalho da Aston Medical School, adianta a BBC, revelou que os homens e mulheres solteiros (com idade entre 50 e 70 anos) com certas doenças (hipertensão, colesterol alto e diabetes tipo 2) teriam mais 16 por cento de hipóteses de sobrevivência se fossem casados.

A investigação, que envolveu mais de um milhão de participantes (com idades a rondar os 60 anos), incidiu sobretudo nas condições de saúde que agravam o risco de um problema cardíaco fatal.

Homens felizes, mulheres nem tanto

Os resultados do trabalho da instituição de Birmingham reforçou ainda os dados que já se conheciam após um estudo, também britânico, de 2015: os homens beneficiam mais do casamento, em termos de saúde, do que as mulheres.

Para além de uma “saúde física e mental claramente melhor”, o estudo feito por três instituições de Londres mostra que os benefícios do casamento “são substanciais em todos os parâmetros” para os homens, incluindo a nível financeiro: os casados ganham entre 10 a 40 por cento mais do que os solteiros.

Já as mulheres de meia idade, refere ainda esse estudo, apresentam o mesmo de risco de sofrer hipertensão, colesterol alto e diabetes tipo 2 independentemente de serem casadas ou solteiras.

Há um ano, um outro estudo, feito nos EUA, reforçou as conclusões de que a saúde das pessoas casadas beneficiam com os estímulos mútuos dos cônjugues:

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