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Saúde em África em foco na Cimeira Mundial da Saúde em Coimbra

Cerca de 700 peritos vão debater hoje e sexta-feira a saúde global dos países africanos, o tema central da reunião regional da Cimeira Mundial da Saúde que se realiza em Coimbra, no Convento de São Francisco.

As carências na saúde maternoinfantil, em que ainda há alta mortalidade, e o combate à malária são alguns dos campos em que os especialistas vão tentar avançar.

“A dimensão estratégica de Portugal nesta ligação entre a Europa e África é assumida em pleno por Coimbra”, disse à agência Lusa o reitor da Universidade de Coimbra (UC), João Gabriel Silva.

Durante a reunião terá lugar uma reunião de ministros da Saúde da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) com a participação do ministro português Adalberto Campos Fernandes.

O médico José Martins Nunes, Alto Comissário para a Cimeira Mundial de Saúde e ex-presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), considera que Portugal não vai ser o mesmo depois da cimeira, “pois terá a possibilidade de intervir nas questões de saúde global de uma maneira muito efetiva, primeiro com a credibilidade que já existia e depois com aquilo que o país é capaz de fazer”.

Portugal está representado desde outubro de 2015 na Aliança M8, considerada o G-8 da saúde, com o consórcio CHUC/UC, sendo uma das cinco academias da União Europeia com presença neste organismo.

A Aliança M8 tem como missão principal a melhoria da saúde a nível global. Promove a investigação translacional, bem como a inovação na abordagem da prestação de cuidados, almejando o desenvolvimento de sistemas de saúde eficazes na prevenção da doença.

Durante a reunião em Coimbra serão apresentadas comunicações por cerca de 120 oradores de mais de 40 países, distribuídos por mais de 20 sessões de trabalho e quatro sessões plenárias, que vão abordar temas como a mortalidade infantil, cuidados de saúde após conflitos armados, doenças infecciosas, alterações climáticas, medicina digital, reversão da disseminação da malária, migração e saúde e acesso a vacinas.

Lusa

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Lusa
Etiquetas: ÁfricahomeSaúde

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