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Sangue: Problemas com cartões e apelos à doação no Dia Mundial do Doador

Hoje evoca-se o Dia Mundial do Doador de Sangue. Enquanto o IPO Lisboa avança com uma ação de promoção da dádiva e a OMS apela à dádiva gratuita, a Federação Portuguesa dos Dadores de Sangue Benévolos avança que existem problemas com os cartões dos doadores.

Esta notícia contém sangue, pelo que é recomendada a todos os leitores. Hoje assinala-se o Dia Mundial do Doador de Sangue, com várias instituições, como é o caso do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil (IPO Lisboa), a realizarem campanhas de promoção da dádiva.

Para além de “promover a dádiva de sangue e, em simultâneo, transmitir que a doação de sangue é um gesto simples, solidário, indolor e agradável”, a ação do IPO Lisboa, que hoje ‘recompensa’ os doadores com uma ‘t-shirt’, pretende sensibilizar as pessoas para a necessidade de garantir um stock de sangue que permita responder às necessidades emergentes.

Só que quem doa sangue continua a enfrentar problemas, denuncia o presidente da Federação Portuguesa dos Dadores de Sangue Benévolos. Alberto Mota, citado pela TSF, adianta que ainda há várias unidades de saúde sem o leitor de identificação dos cartões de doadores ou que apresentam dificuldades na leitura dos dados.

O Dia Mundial do Doador de Sangue assinala-se com as reservas de sangue em Portugal a superarem, em cinco por cento, as que existiam no final no ano passado.

Apelo à dádiva gratuita

Assinalando a data pela décima ocasião, a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um comunicado a apelar a todos os países para que as reservas de sangue e derivados sejam compostas unicamente, antes de 2020, por dádivas voluntárias.

“A recolha de sangue de doadores voluntários não remunerados é a pedra angular de um abastecimento de sangue seguro e suficiente em todos os países. São necessários mais doadores de sangue voluntários para responder às necessidades e melhorar o acesso a esta terapia que salva vidas”, refere a nota assinada por Neelam Dhingra, coordenador da Segurança nas Transfusões de Sangue na OMS.

A dádiva gratuita é “a fonte mais segura de sangue”, pois implica “menos infecções transmitidas pelo sangue” do que quando o fornecimento de sangue se deve por motivos económicos ou familiares, de acordo com os especialsitas.

No ano de 2011, “registaram-se em todo o mundo perto de 83 milhões de doações de sangue por parte de voluntários não pagos, o que representou um aumento de oito milhões de doações em relação a 2004”. Em 60 países, a reserva é composta unicamente por sangue doado voluntariamente. 

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