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Sabia que pode ensinar o seu cérebro a deixá-lo saciado com uma dieta saudável?

Segundo investigadores de uma universidade norte-americana, o cérebro pode ser treinado de forma a melhorar a dieta, eliminando alimentos com excesso de calorias. O estudo, publicado na revista Nutrition & Diabetes, provou que as batatas fritas e os refrigerantes, por exemplo, podem ser colocados de parte, por vontade própria.

Por regra, os alimentos menos saudáveis, com mais calorias e que provocam o aumento de peso são aqueles que melhor lhe sabem. Concorda? Esta é a realidade: há que escolher entre uma alimentação saudável e uma que nos satisfaça os desejos.

No entanto, de acordo com uma equipa de investigadores das áreas de nutrição e envelhecimento da Universidade de Tufts e do Hospital Geral de Massachusetts (EUA), o nosso cérebro pode ser reeducado, treinado, programado a dispensar as pizzas, as batatas fritas, ou os refrigerantes.

Os investigadores partiram de um princípio: nenhum ser humano nasce a gostar daqueles alimentos poucos saudáveis e com alto nível de calorias. A adição destes excessos na nossa alimentação é feita ao longo da vida.

É como se tornássemos o nosso cérebro dependente daquilo que o nosso corpo menos precisa. E com um cérebro dependente, vamos tentando saciar o corpo com alimentos calóricos.

A partir daqui, os investigadores chegaram a uma conclusão: o nosso cérebro pode ser treinado, de modo a dar primazia aos alimentos saudáveis.

Os cientistas analisaram exames e verificaram que há alterações cerebrais suscetíveis de serem revertidos. Mas, como é possível que o nosso cérebro nos faça sentir mal com um pacote de batatas fritas?

Estes investigadores analisaram o sistema de recompensa dos cérebros de um grupo de homens e mulheres que tinham excesso de peso ou que padeciam de obesidade.

Dois terços desses homens e mulheres foram sujeitos a um exame de emagrecimento, como a tradicional dieta. Os restantes mantiveram os seus hábitos alimentares.

Ao fim de seis meses, todos fizeram uma ressonância magnética (no início do programa tinham sido sujeitos a igual exame). E surpreendentemente, o grupo que foi sujeito a uma dieta apresentou alterações na área da recompensa do cérebro – zona que tem ligação às dependências.

Nestas pessoas, notou-se maior sensibilidade para os alimentos saudáveis. Ou seja, o cérebro foi educado, reaprendeu. Deste modo, os investigadores consideram que é possível ensinar o corpo a gostar mais de bons alimentos, com poucas calorias.

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