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S. Brás de Alportel admite “alguma apreensão” com repercussões do Brexit no Algarve

O presidente da Câmara de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro, admitiu hoje “alguma apreensão” por possíveis repercussões do Brexit na região do Algarve, mas destacou os “laços antigos e fortes” entre Portugal e a Inglaterra.

“Temos uma comunidade inglesa bastante forte e com peso significativo, quer no meu concelho, quer na região do Algarve. Temos de ter uma atenção muito especial e dar o apoio necessário aos residentes ingleses que vivem no nosso país. Mas penso que as coisas vão correr bem”, referiu Vítor Guerreiro, que falava aos jornalistas à margem da 8.ª Cimeira Europeia das Regiões e dos Municípios que decorre hoje e sexta-feira em Bucareste, na Roménia.

No dia em que o parlamento britânico vai votar o possível adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) para depois de 29 de março, o autarca de São Brás de Alportel, distrito de Faro, admitiu preocupação por “não se conhecerem bem as repercussões do Brexit”.

“Temos de estar atentos, temos de agilizar mecanismos para dificuldades que possam surgir”, apontou Vítor Guerreiro, recordando que esta semana decorreu no seu concelho uma reunião com a Embaixada da Inglaterra que contou com a participação de mais 200 ingleses residentes no Algarve.

Vítor Guerreiro (PS) aproveitou também para apelar à participação nas eleições europeias que decorrem em maio.

“Todos os portugueses devem perceber que somos cidadãos da União Europeia. As eleições europeias devem ser participadas por todos. Todos podemos evoluir e ter mais qualidade de vida inseridos na União Europeia”, disse.

Confessando ser um defensor da regionalização, disse que o Algarve “tem todas as condições para ser uma região com alguma autonomia” e reivindicou trabalho de divulgação de possíveis ramos de financiamento comunitário.

“A descentralização de competências é importante, mas temos de analisar muito bem o fator financeiro. Acho que podíamos potenciar mais os fundos europeus e a nossa posição na UE se a organização administrativa do nosso país possibilitasse uma maior proximidade com as populações. E era importante ter mais informação sobre oportunidades de fundos. Às vezes, quando tomamos conhecimento de certas oportunidades, já é tarde ou não temos trabalho preparado”, concluiu.

A Cimeira Europeia das Regiões e dos Municípios, que acontece de dois em dois anos, foi criada com o objetivo de garantir que os órgãos de poder local e regional contribuem plenamente para os debates mais relevantes na UE.

O Comité das Regiões Europeu, criado em 1994 na sequência da assinatura do Tratado de Maastricht, é a assembleia da UE dos representantes regionais e locais dos 28 Estados-membros, sendo atualmente composto por 350 membros efetivos, 12 deles portugueses.

Lusa

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