Rui Águas volta a ser selecionador de Cabo Verde

O treinador português Rui Águas está de regresso ao comando da seleção cabo-verdiana de futebol, cargo que deixou há mais de dois anos por causa de salários em atraso, informou hoje a federação local.

“No quadro do processo de reestruturação das seleções nacionais em curso, e tendo o contrato entre a FCF e a anterior equipa técnica terminado desde o mês de novembro de 2017, a FCF informa ter chegado a acordo com o treinador Rui Águas para assumir as funções de selecionador nacional”, informou a Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) em comunicado.

O órgão máximo do futebol cabo-verdiano adiantou que o treinador português, 58 anos, já vai dirigir a equipa técnica da seleção principal nos próximos jogos amigáveis, de 01 e 03 de junho, com Argélia e Andorra, respetivamente, sendo o segundo jogo realizado em Lisboa.

Rui Águas, que substitui Lúcio Antunes, vai trabalhar com Lito Aguiar (atual treinador da Académica da Praia) e Bera, formando uma equipa técnica que, segundo a FCF, presidida por Mário Semedo, será apresentada “proximamente”.

O antigo avançado internacional português, que representou Benfica e FC Porto, foi apresentado pela primeira vez como selecionador de futebol de Cabo Verde em agosto de 2014, quando Mário Semedo ainda era presidente da FCF.

Na altura, substituiu também Lúcio Antunes, tendo levado a seleção à Taça das Nações Africanas (CAN) de 2015, mas ficou pela primeira fase da maior competição de seleções em África, com três empates em outros tantos jogos.

O último jogo de Rui Águas à frente da seleção cabo-verdiana aconteceu em novembro de 2015, tendo vencido o Quénia por 2-0 e garantido o apuramento para a fase de grupos da zona africana de apuramento para o Mundial2018.

O português deixou a seleção cabo-verdiana em janeiro de 2016 por estar com oito meses de salário em atraso, numa altura em que o presidente da FCF era Vítor Osório.

Em março de 2016, o então presidente da FCF, Vítor Osório, informou que Rui Águas já tinha recebido 80 por cento dos 78 mil euros de salários em atraso que ditaram a sua saída do cargo de selecionador.

Mário Semedo, que já ocupou o cargo durante 16 anos, até 2015, regressou à presidência da FCF em outubro do ano passado, após vencer Mário Avelino nas eleições extraordinárias, convocadas após a destituição da direção liderada por Vítor Osório, devido à uma polémica com o campeonato nacional.

Lusa

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