Robert Pirès diz adeus ao futebol aos 42 anos (vídeo)

Já chega para Robert Pirès!

O antigo internacional francês disse esta quinta-feira adeus ao mundo do futebol, pelo menos enquanto jogador:

“Tenho 42 anos, é preciso dizer chega e dar lugar aos mais novos”, afirmou.

Recorde-se que Pirès estava parado, depois de em 2014/15 ter jogado pelo FC Goa, clube indiano.

Robert Pirès iniciou a sua carreira como futebolista no Metz de França, em 1992. Por lá ficou seis épocas, antes de se transferir para o Marselha, onde começou a ser conhecido no mundo da bola.

Em 2000 assina pelo Arsenal e é no emblema londrino que passa a fase mais gloriosa da carreira.

Em seis anos com o símbolo dos Gunners ao peito venceu dois campeonatos ingleses, duas Taças e duas Supertaças de Inglaterra.

Fez inclusive parte da equipa maravilha do Arsenal na época 2003/04, que culminou com o título da Premier League. Nesse ano, recorde-se, o Arsenal foi campeão sem qualquer derrota (26 vitórias e 12 empates). Patrick Vieira, Thierry Henry ou Dennis Bergkamp era apenas alguns dos craques, ao lado de Pirès, claro.

Seguiu-se o Villareal de Espanha, onde não venceu títulos mas quase. Em 2007/08, o ‘submarino amarelo’, como é conhecida aquela equipa espanhola, ficou num incrível segundo lugar no campeonato, apenas atrás do campeão Real Madrid. O Barcelona ficou em terceiro, a 10 pontos do Villareal.

A seguir a Espanha seguiu-se a segunda aventura na Premier League, em 2010/11. Uma passagem tímida pelo Aston Villa, onde disputou apenas 12 jogos, tendo marcado um golo.

França 1998

É com o emblema da seleção de França ao peito que Robert Pirès atinge o topo. Em 1998 fez parte da fabulosa equipa que venceu o mundial, disputado no seu país. Dois golos de Zidane e mais um de Emmanuel Petit derrotaram o Brasil na final do Stade de France. Pirès ficou no banco, não entrou, mas o título também foi seu.

Benfica esteve quase

Filho de pai português e benfiquista, Robert Pirès foi durante muitos anos falado como possível reforço das águias. A contratação esteve perto de acontecer, por duas ocasiões, segundo o próprio:

“A oportunidade surgiu quando tinha 20 anos, estava no Metz, mas não quis, achei que o Benfica era grande demais para mim na altura”, afirmou numa entrevista ao Observador.

“Podia também ter ido para o Benfica em 2007, mas acabei por renovar pelo Villareal”, acrescenta.

Aos 42 anos, é mais um jogador das douradas épocas de 1990/2000 a pendurar as botas.

Na memória ficam grandes momentos. Veja, ou reveja de seguida alguns deles: