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Rio concorda com reforço de verbas na Defesa, matéria que foi acertada com PSD

O presidente do PSD manifestou hoje concordância com o aumento da despesa nacional com Defesa, salientando que se insere numa estratégia europeia, e revela que o Governo acertou com os sociais-democratas a posição que levaria à cimeira da NATO.

Num almoço-debate do Fórum de Administradores e Gestores de Empresas, em Lisboa, Rui Rio fez as contas e avaliou em cerca de 700 milhões de euros por ano o custo deste aumento a nível nacional, dizendo que terá de ser “o PS a resolver” eventuais problemas orçamentais com os seus parceiros à esquerda.

“O Governo concertou com o PSD, avisou o PSD que ia tomar essa posição no quadro de uma cooperação que há em matéria de defesa e negócios estrangeiros, que não é entre o atual PSD e o atual Governo, mas entre Governo e oposição”, afirmou, no final do almoço, em declarações aos jornalistas.

O presidente do PSD salientou que a verba em causa “não é astronómica, mas pesa no Orçamento do Estado”.

“Da nossa parte, pensamos que devemos estar na NATO e integrados na estratégia europeia para a NATO, aumentar a despesa e até alterar a sua composição, no sentido de ser mais operacional e menos administrativa”, assegurou.

“À esquerda, é um problema que o PS terá de resolver”, acrescentou.

Hoje mesmo, após reunião de emergência dos 29 chefes de Estado ou de Governo da NATO na capital belga, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou não acreditar que o anunciado incremento da despesa com a Defesa, dados os compromissos assumidos no âmbito da Aliança Atlântica em 2014, complique as negociações do Orçamento do Estado para 2019 com os partidos à esquerda parlamentar, embora assumindo tratar-se de mais um constrangimento nas decisões do futuro documento em negociação.

Costa apresentou “um quadro anualizado” que especifica que Portugal vai consagrar 1,66 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) a despesas em Defesa até 2024, podendo os investimentos atingir 1,98 por cento do PIB se o país conseguir obter os fundos comunitários a que se irá candidatar no âmbito do próximo Quadro Financeiro Plurianual da UE para o período 2021-2027, nomeadamente através do Horizonte Europa e do Fundo Europeu de Defesa.

De acordo com os dados publicados na terça-feira pela Aliança Atlântica, Portugal destinou no ano passado 2.398 milhões de euros a despesas em Defesa, o que equivale a 1,24 por cento do seu PIB, devendo este ano aumentar para 2.728 milhões de euros, o equivalente a 1,36 por cento da riqueza nacional.

Lusa

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Lusa

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