O presidente do PSD acusou na terça-feira o PS de “acobardar-se com os mais fortes”, cedendo aos sindicatos com “mais poder de reivindicação”, e avisou que é preciso “repensar o sindicalismo” que considerou estar “em crise”.
“Se nós, PSD, através dos Trabalhadores Social Democratas (TSD), não fizermos isso, não é o PS que está capaz de o fazer, porque o PS acobarda-se com os mais fortes. O PS é forte com os fracos e fraco com os fortes”, afirmou Rui Rio, em Braga, num jantar comemorativo do 1.º de Maio.
O líder social-democrata deu como “facto concreto” a exceção que o PS quer aprovar na Assembleia da República que vai permitir aos juízes ganharem mais do que o primeiro-ministro, deixando também críticas ao PCP.
“O PS não tem maioria na Assembleia da República e para esta lei passar vai precisar dos votos do PCP, que todos vão ver amanhã [hoje, quarta-feira] na rua a dizer que defende os trabalhadores e depois na Assembleia da República dá cobertura a uma coisa destas”, declarou.
Rio acusou ainda o PS de ter um “fraco sentido de Estado e pôr o Estado de pernas para o ar”, defendendo que “aquele que mais deve ganhar na função pública é, obviamente, o Presidente da República”.
“Eu não percebo na função pública quem é que deve ganhar mais do que o Presidente da República”, referiu.
O líder social-democrata defendeu, por outro lado, a necessidade de “repensar o sindicalismo”, afirmando que, “tal como os partidos”, os sindicatos estão em crise.
“O sindicalismo não está bem quando algumas classes profissionais com um poder reivindicativo maior conseguem o que querem, mas quando os trabalhadores na sua totalidade não têm hoje sindicatos fortes para os defender como devem ser defendidos”, afirmou.
No entanto, salientou, a revisão do sindicalismo não pode ser feita pelos socialistas: “Se estivermos à espera do PS para ser justo e defender os mais fracos, podemos esperar sentados porque não é do lado do PS que vamos ver um PS com força para ser forte com os fortes”, explanou.
Num discurso marcado pelo elencar daquilo a que chamou a “degradação dos serviços públicos”, Rui Rio deixou um recado, lembrando a celebração do 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, que hoje se assinala.
“O 1.º de Maio é uma data que os sociais-democratas devem festejar porque não é uma data da esquerda, é uma data dos trabalhadores e os trabalhadores não são nem de esquerda nem de direita, são trabalhadores”, disse Rui Rio.
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