Miguel Ramos obteve dois bons resultados na penúltima ronda do International GT Open, que teve lugar no Circuito de Monza, que lhe permitem, juntamente com Fabrizio Crestani, reforçar a liderança da categoria Pro-Am.
Um quinto lugar na primeira corrida e um quarto na segunda, permitiram à dupla do Lamborghini Huracan # 27 da Lazarus Daiko Racing atingir os objetivos a que se propõs, apesar do piloto português ter apanhado um valente susto nos treinos de sexta-feira.
Ramos perdeu o controlo do carro na variante Ascari e no impacto sofreu uma fissura de uma das costelas do lado esquerdo. Isso acabou por condicionar a sua prestação na qualificação, onde o Lamborghini preto e vermelho teve um problema eletrónico na caixa de velocidades.
“Na sexta-feira saí de pista na Ascari e bati forte sobre o lado esquerdo. Como resultado, bastantes nódoas negras e uma fissura numa costela, o que me provoca umas dores fortíssimas. Na corrida de sábado e face aos condicionalismos, o resultado foi fantástico pois ficamos em quinto lugar Pro-AM e à frente do Mercedes #20 o nosso principal adversário na classificação”, contou Miguel Ramos.
O piloto de Gaia lamenta alguma falta de sorte na prova: “Foi pena na primeira parte da corrida ter havido três situações com ‘safety car’, pois caso não tivessem existido, a vantagem que Fabrizio estava a ganhar volta a volta aos nossos adversários, anularia o handicap de 15 segundos que tínhamos que cumprir quando se fizesse a troca de pilotos. Com os ‘safety car’, os carros entraram todos ao mesmo tempo para a troca de pilotos e nós tivemos que somar 15 seg na paragem. Estou convencido que poderíamos ter ganho a Pro-AM e talvez mesmo conseguíssemos ficar perto do pódio à geral”.
O objetivo para o confronto de domingo passou a ser um resultado entre os três primeiros, ou pelo menos diante do mais direto adversário. Ramos e Crestani acabariam a corrida no quarto posto da categoria, três posições à frente dos seus rivais, Tom Onslow-Cole e Valentin Pierburg, no Mercedes AMG GT3 # 20.
“Estou muito feliz. Apesar das fortes dores e do azar na qualificação para a Race 2 com a caixa de velocidades que simplesmente deixou de funcionar devido a um problema eletrónico. Parti de último e só tinha na cabeça recuperar, passar o Mercedes #20 e ganhar pelo menos 10 segundos de vantagem para anular a diferença para eles no handicap. Consegui passar o Valentin e ganhar os 10 segundos que foram suficientes para na troca de pilotos, o Fabrizio entrar à frente do Tom”, afirmou no final Miguel Ramos em jeito de balanço.
“O Fabrizio ainda conseguiu na segunda parte forçar um pouco mais e conseguimos o 4º lugar na Pro-AM que era o máximo que queríamos, para poder retirar mais cinco segundos de handicap para a última corrida”, acrescentou o piloto português, que juntamente com o seu parceiro italiano aumento para10 pontos a vantagem face aos seus mais diretos adversários, antes da derradeira prova do campeonato, a 20 e 21 de outubro em Barcelona.
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