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Renato Seabra “quis humilhar” Carlos Castro, diz neuropsicólogo sobre o crime

De acordo com o neuropsicólogo William Barr, Renato Seabra “matou por raiva” e “quis humilhar” Carlos Castro, num crime que tem semelhantes com os que acontecem “nos cartéis de droga do México”. Em tribunal, Barr considera “estranho” que o réu acrescente “um ponto na história”, em cada depoimento.

O testemunho de William Barr, diretor da área de neuropsicologia na Universidade de Nova Iorque, sobre o crime praticado por Renato Seabra assume-se como um dos mais duros, de todos os que foram feitos pela acusação.

Barr sublinhou alguns pormenores do crime e desconfia que Renato esteja a fingir, quando tenta suportar a teoria de que fatores de ordem psiquiátrica estão na origem das suas motivações, na morte de Carlos Castro.

Segundo realça o neuropsicólogo, “não é de excluir” a possibilidade de falso testemunho e fingimento por parte de Renato Seabra, uma vez que, realça, “há elementos do historial e apresentação de sintomas” que “levam a acreditar que há uma possível fabricação de sintomas”.

À medida que avançamos na história, torna-se tudo estranho”, diz William Barr, em tribunal, que destaca o facto de se acrescentar “um ponto à história”. A defesa de Renato Seabra, sublinhe-se, tenta atenuar a pena, justificando o crime com insanidade temporária. Esta teoria, caso seja tida em conta pelo tribunal de Nova Iorque, permitirá alterar por completo a moldura penal que o ex-modelo enfrenta, pela morte e profanação de cadáver de Carlos Castro.

Segundo William Barr, Renato “matou por raiva”, revelando “violência semelhante à dos cartéis de droga mexicanos”. E não o fez devido a qualquer problema mental capaz de o impedir de tomar consciência dos seus atos.

Por outro lado, acrescenta o neuropsicólogo, “quis humilhar” Carlos Castro”, o que “é frequente em homens irados” e que, “infelizmente, não é raro”.

“Este tipo de comportamentos vê-se nos homicídios em cartéis de droga do México, com as vítimas a apresentarem mutilações genitais”, realça William Barr. Este testemunho, em tribunal, representa um golpe na estratégia da defesa.

Recorde-se que o advogado de defesa de Renato Seabra tenta justificar o crime com insanidade de Renato, o que é pouco crível, segundo este neuropsicólogo.

Redação

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