Lançou publicações, como ‘O Calcanhar de Aquiles’, ‘A Berlinda’ e ‘O Binóculo’, que integravam caricaturas entre literatura. Fez parte de uma geração que integrou nomes como Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão e Guilherme de Azevedo, entre outros.
Rafael Bordalo Pinheiro caricaturou as grandes figuras políticas do seu tempo, nacionais e internacionais (desde a política à Igreja, passando até pela cultura), valendo-se de um talento inato para a crítica social.
A figura mais popular é precisamente o Zé Povinho, que transmite a imagem do povo português, no seu tempo, imagem essa que permanece atual. Bordalo Pinheiro deu um rosto e um sentimento ao povo, incapaz de ser enganado pelos podres da sociedade.
Da sua obra constam inúmeras criações de cerâmica. Rafael Bordalo Pinheiro fez ainda baixelas para viscondes, decorou palacetes com azulejos e painéis decorativos. Criou jóias e esculturas. Foi um criador genial, reconhecido com medalhas de ouro em mostras de Madrid (1892 e 1895), Antuérpia (1894), Paris (1900) e nos EUA (1904).
O grande caricaturista é hoje lembrado com um google doodle, no dia em que se assinala o seu nascimento. Viveu num país em crise, política e social, um país que enfrenta um cenário idêntico ao seu tempo. Rafael Bordalo Pinheiro morre a 23 de janeiro de 1905, em Lisboa.
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