Em 2018, a Rússia vai acolher o Campeonato do Mundo e é preciso ‘esconder’ o racismo que existe no país de Putin. Esta é a teoria que, segundo Yaya Touré, levou a FIFA a encerrar a unidade de combate ao racismo.
A pergunta do médio do Manchester City não podia ser mais explícita: “Estará a FIFA a ser complacente, tendo em conta que o Mundial vai ser na Rússia?”
A decisão de encerrar a ‘task force’ apanhou o costa-marfinense, que era um dos elementos que a compunham, totalmente de surpresa.
“Fui vítima de racismo toda a minha vida, nas ruas e nos estádios. Quando recebi a carta a anunciar que a ‘task force’ não iria continuar o trabalho fiquei desiludido”, asssumiu.
“A carta tinha a lista de todas as missões concluídas pelo grupo. Porquê acabar com uma coisas que tinha começado a funcionar? É uma decisão que não faz sentido”, acrescentou Yaya Touré.
A minha esperança é que a FIFA reconsidera, mas esta carta que recebi não me dá grande confiança”, concluiu: “Serão os adeptos e os jogadores a sofrerem as consequências se a FIFA não fizer o que é correto”.
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