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Quer subscrever um seguro de saúde? Esteja atento a estes pormenores

O dinheiro não dá saúde, mas pode ajudar a resolver muitas situações para quem os tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde não são solução.

Nos últimos tempos, cada vez mais pessoas recorrem a serviços de saúde privados e optam, não raras vezes, por fazer o pagamento através de seguros de saúde. Só que é importante estar bem esclarecido sobre tudo aquilo que deve tomar em atenção antes de subscrever um seguro de saúde. Esteja atento aos seguintes pormenores e evite surpresas.

Um seguro de saúde não é propriamente uma conta matemática mas antes, sim, uma possibilidade na qual os clientes vão associando serviços disponibilizados na apólice.

Quem subscreve um seguro de saúde deve tentar perceber quais os prestadores de serviço a que poderá recorrer no caso de querer usar o seguro criado.

Dicas para escolher um seguro de saúde

É fundamental conhecer os locais que pode visitar no caso de necessitar de assistência médica e também deverá estar atento ao tipo de comparticipação que é realizada. Ou seja, qual a percentagem de pagamento que o seguro faz, se ativar a sua apólice.

Se um seguro para ser ativado tiver uma franquia elevada, isso pode levar a que o cliente não acione o seguro quando precisar, a não ser que o valor seja muito superior. Esteja atento a essa situação.

Uma vertente que muitas vezes passa despercebida às pessoas são os limites de indemnização que a seguradora reserva em tratamentos ou consultas.

Imagine que o seguro de saúde apenas cobre 20 por cento do valor de um limite de consulta de 50 euros. Valerá a pena subscrever esse serviço? É tudo uma questão de perceber a realidade de cada um e fazer os cálculos de acordo com o orçamento familiar de cada um.

No momento em que assina o acordo com a seguradora é fundamental também estar atento aos períodos de carência. Faça bem as suas contas e veja se vale a pena o período de carência estabelecido, ou se prefere um diferente.

Não faltam prestadores de serviço neste segmento dos seguros no mercado e as pessoas têm total liberdade de escolher qual o recurso que melhor serve os seus interesses.

Mas tenha atenção aos meios de saúde que fazem parte da rede convencionada. Podem não estar parceiros do seguro que interessem ao cliente. Assim, é importante verificar, por exemplo, se o seguro faz algum tipo de restituição de verbas no caso de procurar um prestador de serviços fora da rede.

Quero manter o meu médico mas ele não faz parte da rede de seguros. O que faço?

Veja-se o caso de oftamologistas ou dentistas. Há pessoas que não gostam de trocar de especialista pela confiança que depositam em quem as segue. Deste modo, mesmo que estes médicos não trabalhem na rede convencionado por um seguro, optam por manter-se fiéis aos cuidados dos médicos e depois enviam as faturas para a seguradora.

Mediante a apólice contratualizada, pode ter direito a receber de volta uma percentagem do valor pago nos atos médicos.

Uma coisa que muita gente ignora no momento de subscrever seguros de saúde são eventuais restrições e doentes pré-existentes que podem ditar exclusões ou mesmo, no futuro, ao seguro a se ‘colocar de fora’.

As partes envolvidas devem ter uma postura de boa fé e falar abertamente de todas as coberturas, do passado clínico e dos objetivos que têm na celebração do acordo de seguro.

Como é lógico, quanto maiores forem as coberturas do seguro, maior será o valor do prémio cobrado e, tendencialmente, maior a rede de prestadores a que o cliente poderá recorrer.

Agora que já entendeu alguns pontos sobre os quais deve tomar atenção antes de assinar um acordo para um serviço de saúde é tempo de verificar quais são, genericamente, as doenças já tidas ou que as pessoas ainda têm que devem ser mencionadas quando se está a celebrar um seguro de saúde.

Geralmente, as pessoas devem referir se tiveram hábitos ligados ao consumo de álcool ou drogas.

Também as doenças infecto-contagiosas devem ser referidas por quem pretende ter um seguro de saúde.

É importante também que as pessoas que tenham realizado tratamentos relacionados com o vírus de imunodeficiência humana (HIV) ou hepatite faça referência, sendo que neste caso, por regra, não é necessário referir a hepatite A.

Quais são os requisitos essenciais que um seguro deve conter?

Os seguros de saúde devem alguns requisitos essenciais como:

  • incluir despesas de hospitalização;
  • tratamentos
  • consultas em clínicas ou no domicílio;
  • exames auxiliares de diagnóstico;
  • opinião médica;
  • cirurgias sejam com internamento ou em ambulatório;
  • coberturas no estrangeiro.
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