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PSD entende que Relvas e Macedo viram a sua liberdade de expressão atacada

Numa nota à imprensa, o PSD reagiu à manifestação contra Miguel Relvas, no ISCTE, anteontem. Os sociais-democratas repudiam a ação do grupo que cantou ‘Grândola, Vila Morena’, considerando que a liberdade de expressão de Relvas foi atacada.

O Partido Social Democrata (PSD) emitiu um comunicado onde lamenta a manifestação que na passada terça-feira ocorreu no ISCTE. Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares foi interrompido, recorde-se, com o canto de Zeca Afonso.

Numa nota enviada aos jornais, assinada pelo vice-presidente Jorge Moreira da Silva, o partido do Governo manifesta “total repúdio” pela manifestação – promovida pelo grupo ‘Que se lixe a troika’.

Este protesto, para o PSD, representa uma “limitação à liberdade de expressão”, que contraria “valores da Liberdade e da Democracia”, de um modo que os sociais-democratas apelidam de “inaceitável”.

Apesar de respeitar o sentimento das pessoas que se sentem indignadas com o Governo, o PSD não deixa de salientar que todas as formas de expressão devem ser “justas e equilibradas”.

A crítica às políticas do Governo é, segundo o PSD, “um direito dos cidadãos”, que “pode contribuir para a melhoria do desempenho dos responsáveis políticos”. Nesse sentido, as manifestações devem respeitar esta premissa, o que não sucedeu, segundo o PSD, com a manifestação que Miguel Relvas e Passos Coelho foram alvo.

Hoje, foi a vez do ministro da Saúde, Paulo Macedo, ser alvo de igual ação. O comunicado do PSD pode ser aplicado, já que a manifestação foi a mesma, durante um ato público, com o ministro a ser interrompido.

No seguimento deste comunicado, também a Juventude Social Democrata (JSD) lamentou o sucedido, considerando que as manifestações são prova de “perseguição” e a violação de “um direito constitucional de um ministro expressar a sua opinião”.

“Pode Miguel Relvas ser criticado? Pode e deve. Faz parte da vida política democrática. Pode Miguel Relvas e qualquer outro ministro ou qualquer cidadão ser impedido de discursar? Num regime democrático, não”, escreve a JSD, justificando que esta situação “é censura”.

Já se percebeu que a ideia de transmitir ao Governo que “o povo é quem mais ordena” não é um ato isolado e vai continuar a marcar as aparições públicas do executivo de Passos Coelho. E o próprio movimento que organiza essa manifestação já prometeu continuar a entoar ‘Grândola’ até ao dia 2 de março.

Passos foi a primeira vítima, quando discursava no Parlamento. O primeiro-ministro acatou o protesto, que dias depois se repetiu, em Vila Nova de Gaia, num ato público do Clube dos Pensadores, desta vez com Miguel Relvas como vítima. Paulo Macedo foi a terceira vítima.

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