Nas Notícias

PSD contra alterações de BE e PCP que impõem calendário para recuperar tempo dos professores

O PSD vai votar contra as propostas de alteração orçamentais do BE e parte da do PCP que impõem um calendário definido para a recuperação do tempo de serviço das carreiras especiais da administração pública, onde se incluem professores.

No entanto, os sociais-democratas votarão a favor de uma parte da proposta do PCP, que pressupõe a recuperação integral do tempo de serviço, desde que o artigo salvaguarde o respeito pela sustentabilidade financeira. Caso contrário, o PSD abster-se-á neste ponto.

A informação foi dada à agência Lusa pela vice-presidente da bancada do PSD com o pelouro da Educação, Margarida Mano, justificando que os sociais-democratas consideram que só o Governo tem as informações necessárias para definir como poderá ser feita, “de forma sustentável”, a recuperação integral do tempo de serviço destes profissionais.

“Temos consciência de que o processo tem de ser um processo de negociação, que não pode deixar de passar pelo Governo e pelas partes interessadas. Não pode o parlamento estar a decidir sobre o final da negociação, formas de faseamento ou prazos máximos”, justificou, acrescentando que essa não é uma “competência parlamentar”.

Por essa razão, o PSD votará contra as propostas de alteração do BE que propõem uma recuperação do tempo de serviço em cinco anos e contra o ponto da proposta do PCP que define uma calendarização de sete anos, acompanhando os comunistas na parte em que defendem o retomar do processo negocial e, se for assegurado o princípio da sustentabilidade financeira, também na que salvaguarda a contagem integral do tempo.

Para o PSD, que tem uma proposta que retoma a norma do Orçamento do Estado para 2018, o propósito deve ser “obrigar o Governo a voltar às negociações, que seja um verdadeiro processo negocial e que tenha como base a contagem integral do tempo de serviço”.

“Se no final houver cedências e compromissos, tal será o resultado das negociações, mas a base tem de ser a contagem integral do tempo de serviço. (…) Não pode é ser o parlamento a antecipar-se ao fim das negociações, não contribuiremos favoravelmente com o nosso voto para isso”, afirmou.

O PSD repete a norma que, já no orçamento de 2018, criava o enquadramento para uma negociação entre Governo e sindicatos, interrompida pelo executivo com a aprovação de um decreto (ainda por promulgar) que reconhece faseadamente dois anos, nove meses e 18 dias (em vez dos mais de nove anos reclamados pelos docentes).

O CDS-PP apresenta uma solução semelhante à do PSD, mas acrescenta que o Governo tem de informar a Assembleia da República sobre os custos da medida, norma que os sociais-democratas irão acompanhar.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa

Artigos relacionados

1 em cada 5 raparigas disposta a sacrificar até 5 anos de vida para atingir ideal de beleza

Dados de um estudo revelam ainda que 8 em cada 10 mulheres sente ansiedade por…

há % dias

Estética e prevenção são as razões mais populares para procurar um médico dentista

Atualmente, os pacientes procuram um médico dentista com o objetivo de realizar tratamentos preventivos, estéticos…

há % dias

Algarve perde 15 milhões de metros cúbicos de água nas redes de abastecimento

Metade dos concelhos algarvios registou perdas elevadas. Lagoa, Lagos, Silves, São Brás de Alportel, Loulé e…

há % dias

Números do Euromilhões de hoje: Chave de terça-feira, 24 de junho de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 24 de…

há % dias

Veterinários partilham conselhos para proteger cães e gatos do calor

Com o aproximar do período de verão e dos meses mais quentes do ano é…

há % dias

Milhão: Onde saiu? Veja onde saiu o Milhão esta sexta-feira

Milhão: onde saiu hoje? Saiba tudo sobre o último código do Milhão de sexta-feira e…

há % dias