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PS: Costa avança depois da “vitória pequenina” de um Seguro que se “conforma”

Agora é oficial: António Costa é candidato à liderança do PS. O autarca de Lisboa acusa Segura de se ter “conformado” com a “vitória pequenina” nas europeias e promete “um diálogo alargado à esquerda”. “Nnão vai ser um PS feito com a direita”, assegurou o apoiante Mário Soares.

António Costa apresentou-se, ontem à noite, como candidato a secretário-geral do PS, num ‘comício’ no Tivoli, em Lisboa, onde contou com o apoio de Mário Soares e Ferro Rodrigues, que outroram ocuparam o cargo a que o presidente da Câmada de Lisboa aspira.

“Quem se conforma com uma vitória pequenina é porque já se conformou que não vai fazer a diferença e a mudança”, argumentou o autarca, marcando a posição face ao rival e atual secretário-geral socialista, António José Seguro.

“O país precisa de um dia conseguir vencer os tabus e conseguir fazer um diálogo alargado à esquerda, que seja construtivo, que não sirva só para fazer oposição aos governos de direita”, prometeu António Costa, deixando mais uma garantia: “nunca fechei a porta e nunca fecharei essa porta”.

Para além da “vitória pequenina” nas eleições para o Parlamento Europeu, o candidato criticou também a proposta de Seguro para reduzir o número de deputados ao Parlamento português: “a proporcionalidade do nosso sistema eleitoral é algo sagrado para os socialistas. Não podemos aceitar que se reduza a proporcionalidade na Assembleia da República”.

António Costa, que discursou durante cerca de 45 minutos, compareceu com dois apoios de peso: o fundador do PS, Mário Soares, e um antigo secretário-geral (tal como Soares), Ferro Rodrigues.

“António Costa vai fazer do PS um grande partido, um partido de esquerda”, comentou Soares, que aos 89 anos se mantém ativo dentro do partido, reforçando: “e não vai ser um PS feito com a direita, só para ter lugares”.

Ferro Rodrigues também manifestou o apoio a Costa, reconhecendo a “mágoa” de Seguro por ver a liderança em causa após um triunfo eleitoral: “é compreensível a mágoa do atual secretário-geral do PS e eu próprio sei que, há dez anos, se em vez de ter 44 por cento obtivesse antes 34 por cento nas europeias, teria de enfrentar desafios internos”.

“Estou certo que não reagiria muito bem, mas de uma coisa estou certo: faria tudo para que a crise interna do PS fosse resolvida o mais depressa possível, como é próprio de um partido democrático”, concluiu.

Redação

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